A educação ambiental é uma proposta que visa estimular os indivíduos a manterem uma relação mais saudável com o meio ambiente em seu entorno. Isso é importante, já que alguns dados da ONU dão conta de que estamos caminhando para uma situação, de fato, irreversível.
Só para ilustrar, o “Relatório Fronteiras 2022”, do PNUMA (Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente), é categórico em suas conclusões. Ele afirma, por exemplo, que vivenciamos um inequívoco aumento nos índices de poluição sonora, incêndios florestais e mudanças climáticas nas grandes cidades.
Ademais, as atuais mudanças climáticas, se não combatidas, deverão influenciar, negativamente, até mesmo no ciclo de vida das plantas e dos animais.
Entre outras normas e legislações, é a Lei nº 9.795/1999 que recomenda o estímulo à educação ambiental no seio da sociedade.
Em seu artigo 1º, ela é taxativa ao determinar que “Entendem-se por educação ambiental os processos por meio dos quais o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente…”.
A partir do que propõe a Política Nacional de Educação Ambiental, se estabelece objetivos, por exemplo, para a preservação do meio ambiente. Do mesmo modo, saber o que é educação ambiental é saber que o seu enfoque principal é estabelecer um pensamento holístico. E mais: uma convivência mais humana, com participação de todos e uma democracia que garanta o bem estar dos membros de cada nação.
Similarmente a isso, a educação ambiental tem como outros dos seus principais objetivos uma visão total do meio ambiente. Ou seja, considera-se a inter-relação entre flora, fauna, população e manifestações culturais.
Como vimos, a educação ambiental está intimamente ligada à preservação do meio ambiente e educação infantil. E tais concepções têm como ponto de partida as discussões ocorridas lá pelos idos do início dos anos 60.
De fato, a partir de publicações como “Primavera Silenciosa”, de Rachel Carson, em 1962, surge a proposta de um novo paradigma ambiental no mundo. Do mesmo modo, a criação do Conselho para Educação Ambiental (1968) e a publicação do relatório “Os limites do Crescimento Econômico” (1972) são como a semente de que um novo modelo precisava ser posto em prática no planeta de forma urgente.
A partir destas iniciativas, começa a brotar, no seio das sociedades desenvolvidas, a ideia de pensar globalmente os cuidados com o planeta. Com efeito, para além de meras preocupações locais, agora o que importava era analisar, por exemplo, as mudanças climáticas em todos os continentes.
Similarmente a isso, agora devemos investigar o problema da escassez hídrica do ponto de vista da participação de toda a comunidade humana.
Como resultado, firmam-se, no início dos anos 90, os conceitos que definem o que é educação ambiental e cria-se a Convenção sobre Diversidade Biológica, estabelecida durante a realização da ECO-92 Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, na cidade do Rio de Janeiro em junho de 1992.
Da mesma forma, também propõe-se a criação da “Carta da Terra” e a Convenção das Nações Unidas de Combate à Desertificação. Além disso, surgem propostas para a preservação do meio ambiente e para a conservação da flora e fauna do planeta.
A importância da educação ambiental está na sua capacidade de conscientizar os indivíduos sobre a necessidade de se preservar e conservar o meio ambiente. Com efeito, a prática visa incluir valores e responsabilidades entre os indivíduos e a coletividade. Como resultado, temos a garantia da manutenção de um meio ambiente equilibrado e das condições de vida, de forma ideal, para as gerações futuras.
Desse modo, a educação ambiental, por exemplo, ensina, desde o berço, a importância do consumo racional da água. Paralelamente a isso, estimula as práticas cidadãs e participação da sociedade em eventos que tenham como objetivo garantir a conservação do meio ambiente.
Dentre os principais objetivos da educação ambiental, podemos destacar:
Como vimos, tão importante que saber o que é educação ambiental é conhecermos os seus desdobramentos. E um deles é a educação formal, que desenvolve-se estruturalmente no âmbito curricular das escolas. Ou seja, por meio da inclusão de conceitos e do que se espera do adulto de amanhã na grade curricular das escolas públicas e privadas.
Assim sendo, tanto a educação básica, quanto o ensino fundamental, médio, superior e profissional precisam incorporar os seus conceitos. Como resultado, cria-se uma estrutura de ensino em que pressupostos da Ecologia Vegetal, Qualidade do Ar, Urbanismo, entre outros conceitos semelhantes, passam a também serem ensinados na escola.
Por outro lado, a educação não-formal é aquela na qual o currículo escolar não é o seu principal foco. Ou seja, você poderá pô-la em prática de forma semiestruturada, em programas educativos e ações práticas de participação dos indivíduos na defesa ambiental e de sensibilização das questões ambientais.
De igual maneira, as preocupações sobre educação ambiental e preservação do meio ambiente também ocorrem no âmbito dos programas sociais do governo. Concomitantemente, poderá ocorrer em programas de capacitação, eventos para plantio de árvores, além de uma infinidade de outras possibilidades.
Como conclusão, percebe-se que o objetivo da educação ambiental, com foco na preservação do meio ambiente e educação infantil, é conscientizar os indivíduos. Em suma, ela pretende conscientizar os indivíduos sobre a importância de atuar sobre o meio ambiente em uma constante parceria, e não como simples agentes exploradores.
Desse modo, em um primeiro momento, tem-se, como resultado, a garantia da preservação do meio ambiente para as gerações futuras. Num segundo momento, a constituição de homens e mulheres verdadeiramente íntegros e humanizados.
Ao final, teremos uma sociedade igualmente justa e humanizada. E, principalmente, com uma consciência holística e ciente de que é da contribuição de todos que depende a saúde do planeta em escala global.
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