A dragagem de rios, mares, lagoas, baías e canais é uma técnica que visa contornar um dos maiores problemas ambientais: o assoreamento.
Em suma, o problema atinge em maior proporção rios e lagos, o que torna esses canais rasos. Isso acontece graças ao depósito de sedimentos, que pode impedir o movimento de navios e grandes embarcações.
Na prática, uma solução, neste caso, é contar com a dragagem, um procedimento especialmente desenvolvido para remover sedimentos. Ele é realizado com o objetivo de manter a profundidade dos canais de navegação dos portos. E o texto de hoje explicará, em detalhes, esse curioso procedimento.
A dragagem de mares, rios, lagos, baías e canais, podemos defini-la como uma técnica limpeza, desassoreamento, remoção, alargamento, desobstrução, derrocamento ou escavação de materiais do fundo de lagos, rios, lagoas, baías, mares e canais.
A dragagem ambiental visa remover a camada superficial de sedimentos contaminados com substâncias orgânicas e inorgânicas sem ressuspender estes contaminantes.
De resto, sabemos que o Poder Público aplica rígidos regulamentos, tanto às operações de dragagem como ao transporte, manejo e disposição do material dragado.
Necessário para o desenvolvimento do porto e para acomodar embarcações maiores, quando há necessidade de maior profundidade da lâmina d’água para melhor navegabilidade dessas embarcações.
Na dragagem de rios, mares, lagos, etc., ela é importante para a garantia da profundidade da lâmina d’água, que diminui gradualmente devido ao assoreamento. Mas também para permitir a melhoria da navegação, sem comprometer a segurança.
Para a retirada de minerais com valor econômico.
Destina-se à limpar áreas contaminadas, realizada com equipamentos especializados.
A draga é o equipamento utilizado para a remoção de solo, rochas e lodos dos fundos dos rios ou dos portos.
Os principais tipos são:
Mecânico: Utilizadas para retirada de areia, cascalho e materiais consolidados, como por exemplo a turfa e argila.
Hidráulico: Para a retirada de areia e silte pouco resistentes.
Sucção: Os modelos de dragas de sucção removem materiais por sucção, por meio de um bocal de aspiração e com a ajuda de jatos d’água.
Considerando a Resolução CONAMA nº 454/2012, que estabelece que o material removido durante as atividades de dragagem demanda destinação ambientalmente adequada, seja para uso benéfico, disposição em solo ou em águas sob jurisdição nacional.
Se faz necessário através de análises ambientais laboratoriais a caracterização do material a dragar no leito dos corpos d’água, realizada no âmbito do licenciamento ambiental, auxiliando os órgãos ambientais licenciadores na identificação e gestão ambiental das fontes, pontuais e difusas de poluição hídrica.
Se você deseja obter licenças ambientais para atividades de dragagem, fique atento à Resolução CONAMA nº 237/97, onde esta atividade é citada e está sujeita ao processo de licenciamento ambiental.
O passo inicial é determinar qual órgão ambiental licenciador será responsável pelo processo de licenciamento ambiental, podendo ocorrer via federal (IBAMA) ou estadual (órgão ambiental estadual) a depender da localização da atividade de dragagem.
Cada órgão tem um procedimento, então observe, adequadamente, cada um deles para evitar transtornos futuros.
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