É bastante discutido a questão de reciclagem de resíduos sólidos em território brasileiro. Os problemas são levantados e debates são feitos, o que retrata a urgência sobre o assunto.
Os dados advertem sobre como a produção de resíduos sólidos deve ser reduzida e é cada vez mais urgente que sérias medidas sejam tomadas sobre esse assunto que é muito importante.
A reciclagem de resíduos sólidos no território brasileiro é baixíssima, pois problemas como a falta estrutura física para a coleta e triagem, de conhecimentos para as pessoas, de viabilidade econômica e de profissionais são obstáculos.
Apenas uma pequena parcela dos materiais reciclados, que são coletados por empresas públicas nas ruas dos municípios e em domicílios são recuperados e de fato reciclados.
De acordo com a Cempre Review 2019, pesquisa desenvolvida pelo Compromisso Empresarial para Reciclagem (Cempre), vidro, plástico, papel e metal são os resíduos com maior procentagem de reciclagem.
Esses tipos de materiais representam 68% da coleta seletiva em 2018 no Brasil.
Entretanto, dependendo da maneira como esses materiais são combinados, do volume e do peso, é possível que a reciclagem de alguns materiais seja cara e difícil.
Sendo assim, esses resíduos se tornam rejeitos e resultam em 26% da coleta seletiva, sendo impossível sua reciclagem vão parar em lixões e aterros sanitários.
Portando, é possível perceber como o processo de reciclagem ainda carece de investimentos e estrutura no Brasil.
A reciclagem de resíduos sólidos no Brasil
A coleta de resíduos sólidos é um serviço essencial em qualquer país, já que toda atividade produz resíduos.
Problemas devem ser evitados e esses resíduos devem ser coletados e destinados ao local correto.
As empresas que fazem esse tipo de serviço, geralmente fazem a cobrança pela tonelada de lixo, além disso, é preciso que o gerador pague pela destinação ambiental adequada.
Desta maneira, o pagamento é feito pela coleta, transporte, armazenamento e destinação de resíduos pela empresa geradora.
Conheça algumas vantagens e benefícios que a reciclagem de resíduos sólidos proporciona.
O setor de empregos é movimentado quando o exercício de reciclar se torna um trabalho capaz de dar direitos a pessoa que executa essa atividade.
Quanto mais a reciclagem for incentivada, maior será o número de cooperativas e associações que movimentam esse setor e que necessitam de melhorias e investimentos por parte do governo brasileiro e da iniciativa privada.
Quando a reciclagem gera trabalho, a mão-de-obra mantém a economia ativa, entretanto as relações de trabalho ainda são muito desiguais e alguns casos caracterizada pela informalidade.
O lixo reciclado possibilita que o consumo de matéria prima seja reduzido, sendo assim, o volume do lixo irá diminuir, reduzindo também o nível de de impactos no meio ambiente.
O que também é reduzido em casos como esse é o valor do produto final, que utilizou em sua concepção materiais reciclados.
O vidro é um resíduo que pode ser reciclado e utilizado como matéria-prima por outras empresas e atividades
A propagação de consciência e educação ambiental nas pessoas é um benefício da reciclagem de resíduos sólidos, pois ao longo da cadeia de reciclagem, as pessoas, aos poucos, percebem as mudanças.
A responsabilidade ambiental se torna então algo maior na vida de muita gente que adere a essa prática como hábito.
Reciclar é econômico e é a melhor maneira de descarte de lixo. O material que foi utilizado e descartado faz o seu retorno para o ciclo de produção e isso irá ajudar a diminuir a lotação de aterros sanitários.
Quanto menos lixo for direcionado à aterros, maior será a vida útil que o aterro possuirá e isso faz com que muito dinheiro seja economizado, já que as despesas da coleta e transporte irão diminuir.
Não gerar resíduos é um tópico de prioridade da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), Lei nº 12.305/2010, portanto, a PNRS, classificou a não geração de resíduos sólidos como assunto importantíssimo dentro da gestão e gerenciamento de resíduos e para o setor do meio ambiente. Temos sempre que pensar na escala de prioridade: não geração, redução, reutilização e reciclagem, tratamento, disposição final ambientalmente adequada e melhorar a eficiência da cadeia produtiva no Brasil.
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