Algumas atividades empresariais podem liberar substâncias nocivas que contaminam o solo e os recursos hídricos.
Para proteger o meio ambiente e a saúde pública dessas contaminações e mitigar os danos ambientais, surgiu o Gerenciamento de Áreas Contaminadas. Esse gerenciamento engloba uma série de procedimentos e técnicas que visam avaliar as áreas e seus impactos, desenvolvendo soluções adequadas e eficientes para reduzir os riscos de contaminação.
No artigo de hoje, exploraremos em detalhes o que é o gerenciamento de áreas contaminadas, as etapas envolvidas e técnicas de remediação mais utilizadas. Boa leitura!
O objetivo do Gerenciamento de Áreas Contaminadas é reduzir os riscos a população e ao meio ambiente em relação a exposição de substâncias danosas em áreas corrompidas.
Para tal foi estabelecido procedimentos técnicos específicos em etapas sequenciais, ou seja, o levantamento obtido em cada uma serve de base para as medidas e ações para a fase posterior.
A CETESB esclarece as etapas do gerenciamento de áreas contaminadas em São Paulo. Para conhecer mais sobre as diretrizes de forma detalhada, acesse o link.
O gerenciamento de áreas contaminadas é realizado através de um conjunto de medidas que asseguram o conhecimento das características desses espaços e dos impactos que eles causam, fornecendo os instrumentos necessários para a tomada de decisão sobre as formas de intervenção mais adequadas.
Para otimizar recursos técnicos e econômicos, a metodologia utilizada no controle segue uma estratégia baseada em etapas sequenciais, onde as informações obtidas em cada uma servem de base para a execução da próxima. Os passos envolvidos no gerenciamento de áreas contaminadas são:
A primeira etapa de áreas contaminadas consiste em caracterizar as atividades passadas e em execução no local. Durante essa etapa, são identificadas as possíveis fontes de contaminação, com o objetivo de classificar a área como Suspeita de Contaminação (AS) e orientar as próximas etapas do processo. São observados vazamentos, manuseio inadequado de substâncias, matérias-primas, produtos, resíduos e efluentes, assim como a presença dessas substâncias na superfície do solo ou nas estruturas das edificações.
Com base nos resultados da avaliação preliminar são realização de investigações ambientais para determinar os tipos de poluentes presentes no solo, água subterrânea e vapor do solo. Nesta etapa é feita sondagens ambientais, instalações de poços de monitoramento, coletas e análises das matrizes ambientais (água, solo e vapor).
Confirmada a contaminação do local é feita a investigação para identificar e avaliar a extensão do problema em áreas contaminadas, além de avaliar os riscos potenciais para a saúde humana e o meio ambiente.
Locais com maior potencial de causar danos imediatos à saúde pública e ao meio ambiente são considerados de alta prioridade e exigem uma ação mais rápida, permitindo que os recursos sejam alocados de forma eficiente, tratando primeiro os problemas mais críticos.
O plano de remediação deve definir as estratégias e tecnologias a serem utilizadas para tratar e recuperar o local.
As opções de técnicas de remediação variam desde a remoção física do solo contaminado até o uso de técnicas de biorremediação e tratamento químico. O objetivo é eliminar ou reduzir os contaminantes a níveis seguros, permitindo a reutilização futura da área.
Nesta fase, o plano de remediação é colocado em ação, envolvendo a mobilização de equipes de trabalho, aquisição de equipamentos e tecnologias específicas, além da implementação de medidas de controle de segurança.
A execução do plano pode levar meses ou anos, dependendo da extensão da contaminação e da complexidade das técnicas de remediação escolhidas.
Durante e após a remediação, é crucial monitorar regularmente a qualidade do solo, água subterrânea e ar para garantir que os níveis de contaminação estejam diminuindo conforme o planejado.
O monitoramento contínuo permite identificar problemas potenciais precocemente e ajustar as estratégias, caso necessário. Além disso, medidas de controle, como barreiras de contenção, podem ser implementadas para evitar a disseminação de poluentes para outras áreas.
Comprovada a eficácia da remediação e a redução dos níveis de contaminação a níveis aceitáveis, a área contaminada pode ser reabilitada e reintegrada à sociedade.
Essa reabilitação pode incluir o replantio de vegetação, o desenvolvimento de parques, áreas de lazer ou até mesmo a construção de edifícios comerciais ou residenciais. O desígnio é transformar a área anteriormente degradada em um espaço seguro e útil para a comunidade.
Embora muitos empreendimentos causem impactos, nem todos requerem gerenciamento de área contaminada, sendo necessário apenas para determinados tipos de atividades e/ou situações. Alguns exemplos que têm potencial para gerar áreas contaminadas são:
Consulte a lista completa de atividades potencialmente geradoras de áreas contaminadas, clicando aqui.
O licenciamento ambiental de empresas cujas atividades estejam enquadradas como atividades potencialmente geradoras de áreas contaminadas devem fazer no gerenciamento de áreas contaminadas. O detalhamento das diretrizes de gerenciamento de áreas contaminadas é estabelecido em normas instituídas por órgãos ambientais competentes.
O estado de São Paulo conta com legislação própria para lidar com áreas contaminadas. É a Decisão de Diretoria nº 038/2017/C estabelecida pela CETESB que determina os procedimentos para proteção da qualidade do solo e das águas subterrâneas, gerenciamento de áreas contaminadas e diretrizes para o gerenciamento de áreas contaminadas no âmbito do licenciamento ambiental.
Empreendimentos que desejam instalar-se ou expandir-se em áreas com potencial de contaminação ou suspeitas de contaminação devem, antes de mais nada, apresentar os estudos ambientais necessários (Avaliação Preliminar e Investigação Confirmatória) à CETESB. Só assim poderão obter as licenças ambientais.
Outro ponto de destaque é com relação a desativação e desocupação dos empreendimentos, onde foram desenvolvidas atividades com potencial de gerar áreas contaminadas e sujeitos ao licenciamento ambiental, nestes casos, deverá ser feita a comunicação do encerramento da atividade no local junto à CETESB.
Essa comunicação é feita através da solicitação de Parecer Técnico da CETESB sobre o Plano de Desativação do Empreendimento e Encerramento da Atividade.
Mas, se você tem dúvidas sobre o Plano de Desativação do Empreendimento e Encerramento de Atividade para sua empresa, basta clicar aqui para saber mais.
Uma consultoria ambiental especializada auxiliará a sua empresa em todas as etapas necessárias para a gestão correta de áreas contaminadas, trazendo maior segurança nas suas operações e licenças ambientais adequadas para o pleno funcionamento do seu negócio.
A Horizonte Ambiental, por sua vez, conta com uma equipe técnica multidisciplinar qualificada pronta para oferecer todo o suporte necessário.
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