Evitar impactos ambientais de resíduos está na ordem do dia de todos os países desenvolvidos ou em desenvolvimento.
Para isso, as principais medidas constituem-se em diminuir a sua produção, descartá-los corretamente e armazená-los de forma adequada.
Além disso, empresas devem, a partir de um Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos, racionalizar a sua coleta e reciclagem. Sem contar a necessidade de transportá-los corretamente e garantir uma destinação final que também seja adequada.
A Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), em sua Lei nº 12.305/2010, hoje obriga todas as empresas a descartarem corretamente os resíduos que produzem. E, de acordo com a experiência, somente o pleno conhecimento dos mesmos é capaz de auxiliá-las nessa prática. Além de iniciativas, como reciclagem, reutilização, consultorias, entre outras soluções tão ou mais criativas.
E aqui está uma das formas, consideradas imbatíveis, de evitar impactos ambientais de resíduos. Em suma, trata-se da iniciativa de identificar as suas fontes geradoras, a fim de que se possa apontar as fontes que, excessivamente, transformam matéria-prima em resíduos.
Concomitantemente a isso, tal iniciativa contribui para o melhor armazenamento desses materiais, identifica novas maneiras de fazer com que essa fonte gere menos resíduos, entre outros resultados importantes.
Dessa forma, você tornar-se capaz de diminuir os impactos ambientais resultantes das suas atividades ou simplesmente controlá-los.
E mais: torna-se capaz de diminuir a proliferação de parasitas e minimizar os riscos de poluição das águas subterrâneas. Além disso, deixa de contribuir para a poluição do ar, contaminação do solo, produção de chorume, entre diversas outras consequências das suas atividades diárias.
Separar, adequadamente, os resíduos também é uma maneira prática de minimizar os seus riscos ao meio ambiente. De fato, somente o pleno conhecimento das suas características físico-químicas, potencial de perigo, biodegradabilidade, etc., pode garantir o seu correto manejo no âmbito de uma empresa.
Resumidamente, de acordo com a NBR 10.004/2004, da ABNT, os resíduos gerados por empresas são classificados em dois grupos – perigosos e não perigosos, sendo ainda este último grupo subdividido em inertes e não inertes.
No primeiro caso, os resíduos perigosos são classificados pelas suas características de inflamabilidade, corrosividade, reatividade, e patogenicidade.
Por outro lado, os inertes são resíduos que, em contato com a água, não sofrem transformações, físicas, químicas ou biológicas. São os casos, por exemplo, de entulhos na construção demolição, pedras, sucatas ferrosas, entre outros materiais semelhantes.
Em contrapartida, os resíduos não inertes são aqueles que submetem-se, com certa facilidade, a um processo de biodegradação, combustão ou dissolução em água. São os casos, por exemplo, de papéis, caixotes de madeira, resíduos orgânicos, entre outros tipos de materiais.
De fato, ao conhecer as características essenciais desses materiais, você terá melhores condições de evitar os impactos ambientais de resíduos. Além disso, garante que a sua empresa mantenha-se em dia com o que há de mais moderno em termos de sustentabilidade e gestão de recursos naturais na atualidade.
O processo de reciclagem tem como objetivo transformar resíduos em outros materiais. Além disso, ele também visa transformá-los do ponto de vista biológico ou físico-químico. Desse modo, eles acabam até mesmo transformando-se nos antigos produtos que deram origem ao lixo em que eles se transformaram.
Ademais, esse é um processo que pode tornar-se gerador de lucros (ou redução de despesas), o que justamente faz estratégias como a da “Logística Reversa”, por exemplo.
Mas o problema é que, de acordo com alguns estudos levados a cabo pelo Sindicato Nacional das Empresas de Limpeza Urbana (Selurb), o Brasil produz cerca de 78,3 milhões de toneladas de resíduos sólidos anualmente (dados de 2018).
No entanto, reciclamos uma pequena porcentagem desse volume. Se todo o montante disponível para reciclagem fosse reciclado, bilhões de reais seriam incorporados à economia brasileira todos os anos.
Aqui, a destinação final correta evita os impactos ambientais de resíduos quando, por exemplo, a reciclagem torna-se inviável. E uma figura central nesse processo são os “aterros sanitários”, que são terrenos destinados exclusivamente para esse fim.
Em síntese, esses aterros são capazes de abrigar grandes quantidades de lixo em um espaço reduzido. Além disso, uma boa camada de terra ou argila colocada sobre os resíduos garante que um aterro cumpra, corretamente bem, a sua função.
A princípio, um aterro que realmente funcione deverá atender a todos os parâmetros legais atualmente estabelecidos pelos poderes públicos. Além disso, deve contemplar o que existe de melhor em engenharia ambiental para que cumpra perfeitamente bem a função de reduzir os impactos dos resíduos, tanto em ambiente urbano como rural.
Em síntese, eles devem obedecer as diretrizes como as da ABNT 8419/92, que determina, entre outras coisas, que um aterro possua mecanismos de drenagem de chorume. Ademais, eles devem ser construídos sobre um terreno impermeável, com drenagem de gases, sob uma camada de terra ou argila, entre outras necessidades básicas para esse tipo de empreendimento.
Também é de fundamental importância a contratação de uma consultoria ambiental para a redução desses impactos dos resíduos sobre o meio ambiente. E as razões para isso estão no fato de que somente profissionais capacitados podem indicar os melhores caminhos para esse tipo de iniciativa de caráter ambiental.
De fato, somente um profissional possui o gabarito suficiente para indicar as melhores formas de manejo dos resíduos produzidos por uma empresa. Além disso, uma empresa de consultoria geralmente oferece todo um plano para o gerenciamento de resíduos capazes de otimizar cada etapa da administração dos mais variados tipos de materiais.
Em síntese, ela ajuda nos processos de aquisição de licenças e certificados, acompanham a gestão de resíduos gerados e lhes auxiliam até mesmo a vendê-los!
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