Empresas que lidam com itens controlados, como explosivos, armas de fogo e substâncias químicas perigosas, estão sujeitas a uma série de normas rígidas e fiscalizações frequentes por parte dos órgãos competentes.
O descumprimento destas pode resultar na emissão de um Auto de Fiscalização de Produtos Controlados – um documento emitido por órgãos fiscalizadores que identifica irregularidades e exige correções imediatas.
No artigo de hoje, exploraremos o que é o auto de fiscalização, como ele impacta sua empresa, e, principalmente, como garantir a adequação e evitar riscos através de boas práticas e prevenção. Boa leitura.
O Auto é um documento oficial criado conforme estipulado pela Lei nº 10.357, de 2001, que formaliza uma inspeção em empreendimentos que lidam com produtos químicos, armas, entre outros.
Durante a fiscalização, os agentes verificam aspectos como:
Se forem encontradas irregularidades, essas são registradas no Auto de Fiscalização, que serve como uma notificação formal para a empresa corrigir os problemas identificados.
Dependendo da gravidade das irregularidades, podem ser aplicadas penalidades como multas, apreensão dos produtos ou até mesmo a suspensão das atividades até que a situação seja regularizada.
Adequar uma companhia que lida com produtos controlados significa ajustar as suas operações, infraestrutura e procedimentos para atender a todos os requisitos legais. Isso envolve melhorias em áreas como armazenamento, segurança e controle de estoque.
A regularização, por sua vez, é o processo de obter as autorizações para operar com esses produtos. Para iniciar o processo, deve-se fazer um diagnóstico da empresa e implementar as mudanças necessárias.
Ademais, após a obtenção das licenças, o empreendimento deve manter auditorias frequentes para assegurar a conformidade contínua.
Receber um Auto é sinal de alerta para qualquer empresa que lida com itens que apresentam riscos à segurança pública. Deste modo, ignorar ou subestimar essa notificação pode gerar consequências sérias, como:
O manuseio de tais produtos demanda rigorosa adesão a protocolos de segurança. Assim, é imperativo que as companhias implementem programas de treinamento abrangentes, capacitando os seus colaboradores a identificar os perigos associados a cada substância, utilizar os equipamentos de proteção individual (EPIs) e seguir os procedimentos operacionais padrão (POPs).
Ademais, o armazenamento de produtos controlados deve ser realizado em áreas isoladas, com controle de acesso e monitoramento, conforme as recomendações das fichas de informações de segurança de produtos químicos (FISPQs).
Por fim, a destinação final de produtos controlados exige o cumprimento da legislação ambiental e a contratação de empresas especializadas para a realização do serviço.
Como vimos, lidar com produtos controlados exige um compromisso contínuo com a segurança e a conformidade leal. Ao adotar as medidas preventivas discutidas neste artigo, as corporações podem reduzir os riscos de acidentes, multas e outras penalidades, protegendo, assim, os seus colaboradores, o meio ambiente e a sociedade.
Vale destacar que a gestão de produtos controlados é um processo dinâmico que requer constante atualização e adaptação às novas legislações e tecnologias. Por isso, é recomendável que as empresas invistam em consultoria ambiental. A contratação de especialistas ajudará na identificação de riscos e na implementação de medidas de controle eficazes.
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