Mas, afinal, o que é um açude? Bem, resumidamente, um açude (ou barragem) é um tipo de barreira artificial projetada para conter grandes volumes de água.
Seu principal uso é para abastecimento de água em regiões de escassez hídrica e geração de eletricidade, mas também pode ser utilizada para abastecimento de regiões agrícolas, residenciais e industriais.
Esses tipos de barragens ou reservatórios foram instrumentos de suma importância no início da civilização e no decurso do desenvolvimento humano. O objetivo primordial era combater a seca fora do período chuvoso e, de fato, atuar para a prosperidade local.
Egito, Índia e alguns países do Oriente Médio são os locais com os primeiros registros de açudes – é onde estão as barragens mais antigas.
Uma barragem é importante para armazenar água e manter a população abastecida. Comunidades inteiras ao seu redor dependem de sua presença para ter acesso à água. Desde produtores agrícolas, até moradores de áreas afetadas por secas, todos dependem de tal sistema para sobreviver.
No entanto, devemos projetar e analisar, criteriosamente, a construção de um açude a fim de evitarmos possíveis desastres e impactos ambientais. Com efeito, o rompimento de uma barragem, por exemplo, é um perigo real. Por isso, precisamos garantir a segurança do projeto e a eficiência desse sistema para o bem das populações locais.
Os diferentes tipos de barragens ou reservatórios são construídos para armazenar grandes quantidades de água coletada da chuva e do escoamento dos rios.
Sua principal importância é disponibilizar água para regiões com baixa disponibilidade hídrica.
No entanto, antes de dar início ao projeto de um açude, é importante levar a cabo um estudo de impacto ambiental. Em suma, trata-se de um estudo de fundmental importância para identificação e mitigação dos impactos ambientais daquela região, evitando-se transtornos e prejuízos socioambientais. Este estudo também irá garantir que as barragens preservem os ecossistemas locais, tanto nos rios quanto nas regiões no entorno.
Projeto, análise, construção e exploração são as quatro fases básicas pelas quais a construção de um açude deve passar. O projeto o ajudará a decidir qual tipo de barragem construir com base na localização, estudo hidrológico, levantamentos de campo, análises de rentabilidade, entre outros estudos necessários que antecedem a construção.
Em suma, os açudes devemos classificá-los de acordo com os materiais com os quais são construídos. Açudes de concreto, por exemplo, são açudes construídos em vales estreitos, pois este material limita o seu comprimento.
Apesar da sua resiliência, este tipo de reservatório apresenta muitas fragilidades em algumas situações. Só para exemplificar, se uma projeção falha e uma barragem se rompe, as consequências podem ser dramáticas e muitas vezes irreversíveis. De resto, os tipos mais comuns de açudes de concreto são o açude de gravidade e açude em arco.
Já o açude de aterro é uma barreira feita de solo e/ou rochas que retêm a água. Esses tipos de barragens caracterizam-se por não aguentarem, de maneira eficaz, a movimentação das massas de água (inundações), o que facilita, sobremaneira, a ocorrência de catástrofes.
Outro tipo bastante comum é o açude de terra de enrocamento, construído em pedra para abrigar a barragem. Usado especialmente para o armazenamento permanente de água, possui um sistema de drenagem interno e alto grau de segurança em caso de desmoronamentos, fraturas e erosão interna.
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