O Diagnóstico de resíduos em cooperativas é uma dessas estratégias que visam qualificar a coleta e a reciclagem de lixo. Com efeito, trata-se de uma iniciativa das mais importantes dentro desse segmento; importante, principalmente, quando se leva em consideração o pouco apreço que a sociedade ainda tem pela separação de resíduos.
Só para exemplificar, dados do Panorama dos Resíduos Sólidos no Brasil 2020 revelam que houve um considerável aumento na produção de lixo no país. Efetivamente, esse aumento foi de mais de 12 milhões de toneladas produzidas anualmente nos últimos 10 anos! Em síntese, os números dão conta de que esse montante passou de 66,7 milhões de toneladas em 2010 para mais de 79 milhões em 2019, veja aqui.
Em outras palavras, isso significa que cada brasileiro chega a produzir mais de 1kg de lixo por dia. Desse modo, estamos falando de uma realidade sem dúvida das mais preocupantes.
Em suma, o diagnóstico de resíduos sólidos é uma ferramenta que objetiva levantar informações, dados e documentos da atual situação de uma cooperativa de reciclagem. Desse modo, estimula-se a análise qualitativa e quantitavida dos mesmos, a fim, por exemplo, de melhorar as ações dentro dessas cooperativas.
Além disso, a coleta de lixo torna-se bem menos custosa, a reciclagem mais dinâmica e as cooperativas de reciclagem mais produtivas. Logo, torna-se, sem dúvida, evidente de grande importância o diagnóstico de resíduos em cooperativas.
Efetivamente, notamos a real necessidade dessa estratégia quando observamos, durante uma coleta seletiva, a quantidade de materiais impróprios descartados pela população. Com efeito, o descarte de papéis em coletores reservados para plásticos, ou materiais orgânicos onde só deveria haver metais, configuram-se como alguns dos principais transtornos na rotina de uma cooperativa de reciclagem.
Para um efetivo diagnóstico de resíduos em cooperativas de reciclagem, primeiramente é necessário conhecê-los. Em outras palavras, há que se conhecer os principais materiais comercializados e calcular a quantidade total de materiais que chegam a uma cooperativa descontando o total de rejeitos (materiais não recicláveis).
Paralelamente a isso, o diagnóstico deverá levantar informações sobre as condições do local onde a cooperativa está instalada e sua infraestrutura.
Por conseguinte, esse diagnóstico irá exigir que você participe dessa triagem junto às cooperativas. De fato, no galpão será mais fácil perceber, por exemplo, como os materiais recicláveis e não recicláveis chegam até lá. Com efeito, é possível observar que neles geralmente vão fraldas descartáveis, peças de roupas, papel higiênico, e até mesmo restos de comida!
E, para finalizar nesse processo de diagnóstico, o técnico responsável pela análise também irá facilmente observar os materiais que são impróprios por não serem comercialmente viáveis ou em razão das cooperativas de reciclagem de lixo não possuírem equipamentos adequados para reciclá-los.
Uma das questões mais importantes nesse universo da coleta seletiva são os PEVs (Pontos de Entrega Voluntária). Resumidamente, estes postos tornam o processo bem mais dinâmico e facilitam a estratégia da Logística Reversa; sem contar que, por ser voluntária, tal iniciativa estimula a educação ambiental da população e agrega mais consciênca ambiental na comunidade.
De acordo com a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), Lei nº 12.305/2010, os PEVs são postos de entrega de resíduos reutilizáveis e recicláveis que auxiliam na Logística Reversa.
De fato, cada qual com as suas respectivas importâncias contribui para que o diagnóstico de resíduos em cooperativas atinja, de forma adequada, o fim a que se propõe. E, no caso dos PEVs, eles cooperam ao receber, de forma voluntária, materiais recicláveis, como: papel, papelão, plástico, vidro e metal.
Mas a coisa não fica só nisso! Nos PEVs você também poderá descartar restos de óleos de cozinha e em alguns são aceitos resíduos de materiais de construção, e até móveis e eletrodomésticos usados! E todo esse material terá uma destinação final correta e adequada em local devidamente licenciado pelo órgão ambiental.
Com efeito, esse processo de coleta seletiva, a sua entrega em cooperativas de reciclagem e o seu correto diagnóstico ajudam no avanço da reciclagem no Brasil.
Além disso, do ponto de vista econômico, toda essa cadeia hoje oferece resultados bastante interessantes. A exemplo disso, podemos destacar a comercialização de materiais recicláveis em cooperativas. Em resumo, trata-se de uma comercialização que ocorre após a chegada do material coletado, triagem nos galpões que separam os rejeitos e a venda dos materiais recicláveis.
Só para ilustrar, os materiais são separados, prensados, enfardados e vendidos para intermediários ou diretamente a empresas que façam o uso desses materiais em seus processos produtivos.
A Horizonte Ambiental é uma empresa de consultoria ambiental especializada em serviços e soluções ambientais e conta com consultores para elaboração de diagnóstico de resíduos em cooperativas de reciclagem.
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