A crescente industrialização e o aumento das atividades urbanas intensificaram o lançamento de poluentes na atmosfera, causando preocupação global com a qualidade do ar e os impactos no ecossistema e na saúde humana.
Nesse cenário, a medição torna-se basilar para monitorar os níveis de substâncias liberados por diferentes atividades industriais e urbanas. Essa prática permite avaliar o cumprimento das normas ambientais e identificar oportunidades de mitigação e controle.
Saiba tudo sobre a medição de emissões atmosféricas no post de hoje. Boa leitura!
O monitoramento proveniente de fontes fixas é um requisito legal para que os limites de difusão de compostos tóxicos sejam respeitados, promovendo a proteção da saúde pública e o bem-estar da população. As Resoluções CONAMA 382 e 436 definem os limites máximos permitidos para a emissões por fontes fixas.
Ademais, para atender a essas exigências, é necessário elaborar um Plano de Monitoramento de Emissões Atmosféricas (PMEA) e um Relatório de Monitoramento de Emissões Atmosféricas (RMEA), seguindo os procedimentos determinados pela CETESB.
Basicamente, o PMEA é um documento preliminar que detalha as operações que serão analisadas, devendo ser submetido à CETESB antes da realização das amostragens para aprovação e execução.
A poluição pode ser medida utilizando várias técnicas e equipamentos, como amostradores de ar, analisadores de gases, espectrômetros de massa, e sensores de partículas.
Esses instrumentos são instalados em locais fixos, como estações de monitoramento, ou podem ser portáteis para medições em campo. A escolha do método depende dos tipos de elementos tóxicos a serem medidos e das condições ambientais.
Em suma, a medição envolve etapas como:
Embora a indústria seja fundamental para o desenvolvimento econômico, muitos de seus processos geram substâncias que contaminam o ar e prejudicam a saúde humana. Algumas das atividades industriais responsáveis pela emissão, são:
A combustão de carvão, petróleo e gás natural em usinas de energia, indústrias e veículos lança grandes quantidades de dióxido de carbono (CO₂), óxidos de nitrogênio (NOx), dióxidos de enxofre (SO₂) e material particulado.
Indústrias químicas emitem uma série de (COVs) e outros poluentes durante a produção de produtos químicos. Esses podem contribuir para a formação de ozônio troposférico e smog fotoquímico.
A mineração e o processamento de metais liberam metais pesados como chumbo, mercúrio e cádmio, além de gases como dióxido de enxofre e monóxido de carbono.
A produção de cimento envolve a calcinação de calcário, que solta grandes quantidades de dióxido de carbono. Além disso, as fábricas de cimento também propagam material particulado e óxidos de nitrogênio.
Refinarias de petróleo são fontes significativas de emissões de dióxido de enxofre, óxidos de nitrogênio e compostos orgânicos voláteis. Elas também liberam hidrocarbonetos não metânicos que podem contribuir para a formação de ozônio troposférico.
A produção têxtil, especialmente a tintura e o acabamento de tecidos, emite uma variedade de impurezas tóxicas, incluindo formaldeído e partículas.
Como vimos, a emissão de gases como dióxido de carbono, óxidos de nitrogênio, dióxidos de enxofre, metais pesados e compostos voláteis tem impactos adversos.
Portanto, é fundamental que esforços contínuos sejam feitos para reduzir esses escapes, seja por meio da implementação de tecnologias de controle de poluição, adoção de práticas industriais mais sustentáveis, regulamentações ambientais rigorosas ou transição para fontes de energia mais limpas e renováveis.
Somente assim poderemos mitigar os efeitos negativos e garantir um futuro mais saudável e sustentável para as próximas gerações.
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