O aquecimento global é um dos maiores desafios atuais, com a Terra apresentando um aumento de temperatura em torno de 1,1°C desde o final do século XIX.
Esse aquecimento tem sido impulsionado principalmente pelas emissões de gases de efeito estufa (GEE), que continuam a crescer e agravam uma série de consequências negativas tanto para o meio ambiente quanto para a vida humana.
Diante dessa realidade, torna-se basilar que os países tomem medidas que reduzam as emissões de gases contra a camada de ozônio.
Nesse contexto, surgiu o conceito de Net Zero, que tem ganhado cada vez mais destaque nas discussões ambientais e corporativas. Mas, o que exatamente significa esse termo? Saiba tudo sobre o assunto no post de hoje.
É um conceito que se refere ao equilíbrio entre as emissões de gases GEE e a remoção destes da atmosfera.
Em termos práticos, atingir o Net Zero significa que qualquer quantidade de GEE emitida por uma empresa, país ou setor é compensada por ações que removem ou neutralizam essas emissões, como o uso de tecnologias de captura de carbono ou a adoção de práticas sustentáveis, como o reflorestamento.
O conceito de “carbono neutro” é utilizado há algum tempo e se aplica a determinadas áreas das atividades comerciais. Ele considera exclusivamente as emissões de dióxido de carbono (CO₂), sem incluir outros gases de efeito estufa.
Isso significa que, em uma organização carbono neutro, há o compromisso de monitorar as emissões de CO₂ geradas. Com essas informações, são adotadas estratégias para reduzir essas emissões e compensá-las, seja por meio da diminuição de emissões em outras ações ou pela remoção de uma quantidade equivalente de CO₂ da atmosfera.
Para entender plenamente seu impacto climático, os empreendimentos devem medir não apenas as emissões geradas diretamente por suas operações, mas também aquelas associadas às matérias-primas que utilizam e ao uso dos produtos que comercializam. Assim, a avaliação completa envolve a análise de três escopos de emissões:
Um estudo global da Bain & Company revelou que mais de 80% dos consumidores brasileiros estão profundamente preocupados com as mudanças climáticas. Esse sentimento tem gerado um novo comportamento: o consumo consciente.
Para exemplificar, uma pesquisa do Instituto Akatu apontou que 60% dos consumidores estão dispostos a pagar mais por marcas que demonstram comprometimento com ética e sustentabilidade.
Diante desse cenário, as empresas já reconhecem que o ESG (Ambiental, Social e Governança) é uma ferramenta valiosa para atrair investimentos, conquistar a lealdade dos clientes e reduzir custos operacionais.
Logo, os empreendimentos que não acompanharem essas novas demandas socioambientais correm o risco de comprometer sua reputação e perder espaço no mercado.
Para atingir o Net Zero, deve-se reduzir as emissões de gases de efeito estufa (GEE) e aumentar a quantidade de gases removidos da atmosfera. Para isso, é possível adotar medidas, como:
O Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) tem destacado o aumento acelerado das temperaturas globais e os impactos adversos das mudanças climáticas nos seres vivos e nos recursos naturais.
Esses efeitos são evidentes na crescente frequência de fenômenos extremos, como inundações, secas severas e temperaturas extremas fora de época.
Portanto, o Net Zero é capital para reduzir as emissões de gases de efeito estufa e aumentar a captura de carbono na atmosfera, contribuindo para desacelerar o aquecimento global a médio e longo prazo.
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