Em síntese, podemos definir produtos sustentáveis como todo aquele que é oriundo de uma cadeia produtiva ecologicamente correta. Ou seja, ele apresenta alto desempenho ambiental, mas sem, no entanto, deixar nada a desejar em termos de qualidade e funcionalidade.
De fato, esses produtos são capazes de atender aos fins aos quais eles se prestam, agridem o mínimo possível o meio ambiente e ainda possuem as mesmas características funcionais dos chamados “produtos convencionais”. Ademais, eles são reutilizáveis e produzidos com matéria-prima reciclada e com recursos oriundos de projetos sustentáveis.
Isso quer dizer que, para as suas fabricações, utiliza-se os recursos de florestas, fazendas, matas, entre outros ecossistemas mantidos exclusivamente para esse fim. Dessa forma, renovam-se os seus recursos de maneira natural, e assim podemos garantir a produção de materiais com alta qualidade e baixíssimo impacto negativo ao meio ambiente.
Como evidenciamos até aqui, esses produtos sustentáveis muitas vezes os conhecemos como “produtos ecológicos”. Isso porque a principal preocupação durante as suas confecções é a de garantir que as suas matérias-primas se renovem mais ou menos no mesmo passo em que são extraídas.
No Brasil, essa preocupação vem resultando na criação de diversas associações e comunidades. Uma delas, por exemplo, é o “Empresários pelo Clima”. Em resumo, trata-se de uma iniciativa de cerca de 100 empresários e 10 associações, cujo objetivo primordial é mostrar a viabilidade de uma economia de baixo carbono.
À frente do projeto está o Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS). Essa é uma entidade que abriga 80 dos maiores grupos empresariais do país, totalizando cerca de 47% do PIB brasileiro.
Entre eles, estão empresas dos mais variados ramos e segmentos, como aviação, elétrico, agronegócio, saúde, tecnologia, além de vários outros. Todos eles dispostos a lançar mão de inúmeras estratégias para a manutenção de um meio ambiente saudável e revigorado para as gerações futuras.
Efetivamente, entre essas medidas, destacam-se o investimento em produtos sustentáveis, adequação interna do preço do carbono e ações para a diminuição das emissões dos gases de efeito estufa. Sem contar a descarbonização das suas atividades, metas mais arrojadas para o equilíbrio climático até 2050 e investimento maciço em tudo o que diz respeito à sustentabilidade.
Com base em tudo o que vem sendo discutido no Congresso Nacional Brasileiro, o grupo deverá manifestar o seu apoio ao que atualmente se conhece como “Proposta de Mercado de Carbono”.
Tal proposta visa, entre outras coisas, regular esse mercado no Brasil; um mercado, aliás, que tem como algumas das suas principais singularidades a de oferecer créditos de carbono, transacionar direitos de emissão e premiar quem mais as reduz.
Só para que se tenha ideia do potencial desse setor, um estudo realizado pela Economist Intellgence Unit (EIU), concluiu que as buscas por produtos sustentáveis aumentaram em mais de 70% só nos últimos 5 anos. A pesquisa reuniu informações de 54 países, onde estão nada mais nada menos do que 80% da população mundial.
Desse modo, concluiu-se que o anseio por produtos ecológicos e por mais sustentabilidade é um caminho verdadeiramente sem volta no âmbito de todas as sociedades do mundo. E, por isso mesmo, toda e qualquer empresa que realmente queira estabelecer-se em seja qual for o segmento produtivo, deverá, necessariamente, caminhar por essa estrada que é, sem dúvida, das mais polêmicas e originais.
Nesse universo da sustentabilidade, os produtos ecológicos, ou produtos eco, surgem como verdadeiros símbolos desse atual momento da humanidade. De fato, entre os defensores da “mãe natureza”, eles são como companhias inseparáveis e da mais alta estima.
Dentre os que mais se destacam, podemos citar:
Sim, isso mesmo, canudinhos de inox! Aqui está um produto ecológico por natureza.
Com efeito, desde que algumas cidades brasileiras simplesmente proibiram o uso desse artefato de plástico, eles experimentaram um ganho de popularidade impressionante. E por isso mesmo estão entre os materiais reciclados mais simbólicos nesses tempos de preocupações ambientais.
2. Talheres sustentáveis
Eis aqui outro exemplar típico desses chamados produtos sustentáveis. Em resumo, trata-se de uma invenção tipicamente brasileira, fabricada à base de bambu, porém com a mesma eficiência e qualidade dos convencionais.
Além disso, esse típico produto renovável não apresenta aqueles terríveis compostos químicos, como o Bisfenol A, os ftalatos, estabilizantes, corantes, entre outros. Todos eles, como sabemos, possuem alto potencial cancerígeno e são geradores dos mais variados tipos de distúrbios à saúde. Como exemplos, podemos citar o de desregular o sistema endócrino e produzir distúrbios cardiovasculares, pulmonares, renais, entre outros.
3. Sacolas biodegradáveis
Já as sacolas biodegradáveis são uma grata realidade nas principais cidades do país. Resumidamente, elas são excelentes substitutas das sacolas plásticas de supermercado, porém com a mesma qualidade e eficiência das sacolas convencionais.
4. Escovas de dentes sustentáveis
Aqui está um material reciclável dos mais originais já fabricados. Essas escovas sustentáveis, em sua maioria, são fabricadas com bambu de florestas mantidas para fins ecológicos. E a sua originalidade está, entre outras coisas, no fato de elas, após o descarte, prestarem-se bem como material para compostagem em hortas e demais produções caseiras.
5. Carregadores sustentáveis
Por fim, outro produto sustentável dos mais originais do mercado é esse aqui. Em síntese, eles são carregadores solares utilizados para Iphones e smartphones. E, para o seu funcionamento, eles utilizam-se de energia limpa na hora de carregar o aparelho.
Como conclusão, devemos ressaltar aqui o fato de que o uso de produtos sustentáveis e materiais reciclados é um caminho praticamente sem volta no seio de todas as sociedades. Com isso, diversas estratégias e ideias bastante originais buscam juntar-se a esse movimento com vistas a incrementá-lo ainda mais.
Uma delas, por exemplo, é o chamado “Marketplace sustentável”, uma novidade que busca fazer com que esse segmento atue em favor do meio ambiente. E como ele faz isso? Bem, ele faz, por exemplo, reunindo uma gama diversa de produtos sustentáveis e ecologicamente corretos lançando mão de uma logística sustentável, em que o uso de bicicletas e veículos elétricos para o envio das mercadorias é bastante estimulado.
Além disso, há também um estímulo à compra de produtos renováveis, fiscalização sobre a possível exploração de trabalhadores, o próprio trabalho infantil, entre outras práticas.
Todas elas, aliás, são partes de uma imensa comunidade; uma “comunidade sustentável”; capaz de garantir a produtividade necessária para a manutenção da nossa sobrevivência e o estilo na hora de consumir.
Porém, no entanto, como parece ser a sua missão, os seus membros buscam evitar que o meio ambiente pague por todo esse consumo, como deve ser, sem sombra de dúvidas, a preocupação de todo e qualquer membro de uma comunidade verdadeiramente sustentável ao redor do mundo.
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