Desde que o indivíduo deixa de ser autossuficiente na produção dos itens básicos de sua sobrevivência, ele necessita fazer trocas. Alguém que produz feijão talvez o troque por milho com outro produtor e assim sucessivamente é montada a base da economia. Muitos trocam o seu tempo, ou seja, a sua mão-de-obra, por comida.
Então, com o passar dos anos foi necessária a criação de algo mais prático, que pudesse corresponder ao objeto de troca, dando a ele o seu valor equivalente. Assim, surgiram as primeiras moedas, facilitando o comércio entre as pessoas.
Existe, nos dias atuais, portanto, uma troca diferente. Muitas empresas precisam fazer a compensação de carbono. O que isso significa? Significa que ao exercer suas atividades, ela emite o CO2 (dióxido de carbono), que é um gás nocivo à vida, quando em excesso, portanto, deve ser neutralizado. Para conseguir esse feito é necessário executar Projetos de Neutralização de Carbono, que de certa forma, fará uma troca, assim como a de moedas.
Diariamente, seres humanos e animais consomem oxigênio para se manterem vivos e por consequência, eliminam o dióxido de carbono. Vale lembrar que o dióxido de carbono não é vilão, pois traz diversos benefício para a nossa vida, aliás ele é essencial.
Um desses benefícios é a produção de madeira, que é feita pelas árvores através do processo de fotossíntese. E nesse processo, as árvores produzem o oxigênio que respiramos, fechando um ciclo perfeito.
Qual o problema então? O problema é o desequilíbrio, ou seja, o ser humano polui mais do que a natureza pode recuperar ou processar. Assim, consequências como o tão falado aquecimento global e degeneração da camada de ozônio, preocupam toda a humanidade.
Pensando num simples evento, por exemplo, para cerca de 1.000 pessoas, se pararmos para calcular a geração de CO2, na preparação, nos meios de transporte que cada pessoa usou para chegar até o local, na alimentação que será servida ali, veremos que não é irrelevante. Assim, torna-se urgente a compensação de carbono, pois não é um fato pontual, uma vez que eventos assim ocorrem a todo momento.
São projetos que têm como base, cálculos que vão quantificar a emissão de CO2, fazendo assim, a sua valoração. Fundamentado nessa valoração será possível medir também o custo da redução ou compensação do carbono.
A redução de carbono visa desenvolver medidas para diminuir a produção de CO2 pelas empresas, eventos, feiras, etc. Entre essas medidas está a troca de matéria-prima, escolhendo produtos reciclados ou com menor geração de poluentes ao final da linha de produção, ou de serviços prestados. Incluem-se nessa categoria a escolha de itens de uso no dia a dia, desde a substituição de copos descartáveis por copos reutilizáveis até o uso de combustíveis ecologicamente mais viáveis. O interessante nisso tudo é que em muitas dessas medidas é possível ainda ter uma economia no custo operacional, o que é ótimo.
Já a compensação do carbono trabalha para manter o equilíbrio mesmo que a empresa não consiga reduzir a sua geração de dióxido de carbono. O que ela pode fazer então? Ela pode plantar árvores, executando o reflorestamento de áreas degradadas, por exemplo, ou comprar crédito de carbono.
Existe um mercado de carbono em que empresas que conseguem diminuir a sua geração de carbono, que atua em projetos de reflorestamento ou conservação de áreas verdes acumulam créditos e vendem às que não o tem. Essas atividades vão fazer o “pagamento” de sua dívida com o meio ambiente, dando a ela uma certificação por executar a neutralização de carbono.
Visto que a sustentabilidade ambiental é cada vez mais necessária, essa compensação pode ser usada no marketing verde da empresa. Segundo o Sebrae adotar medidas sustentáveis vai muito além da nobre escolha de proteger o meio ambiente, pois a sustentabilidade social pode ser um meio para a redução de custos de produção e do valor final dos produtos e para o fortalecimento da marca.
A consultoria ambiental contribui também com as empresas, eventos, feiras e festas, atuando previamente na neutralização do carbono, por planejar detalhadamente o número de participantes, os melhores acessos ao local, infraestrutura, etc., além de possibilitar de compensar a emissão de CO2.
Em todos os casos, a consultoria ambiental é de suma importância, uma vez que é ela que vai fazer os cálculos e apresentar as medidas adequadas a serem adotadas pela empresa. Através de estudos, ela vai desenvolver métodos que vão proporcionar o sucesso na neutralização do carbono.
Em relação aos créditos de carbono, não é diferente, a consultoria ambiental é que conduzirá as ações da empresa para escolher os métodos mais eficazes. Esse conceito de crédito de carbono surgiu a partir da assinatura do acordo internacional do Protocolo de Kyoto, em 1997 que visava a reduzir, entre 2008 e 2012, em 5% as emissões de Gases de Efeito Estufa – GEE em relação a 1990.
Falando de benefícios diretos é interessante que há uma possibilidade de ganho duplo com a compensação de CO2 através de Projetos de Neutralização de Carbono. O primeiro é o ganho ambiental, evidentemente. O segundo é o ganho sustentável. Ao compensar a emissão de carbono a empresa estará atendendo alguns dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).
Mas ainda há diversos benefícios indiretos, como melhoria da imagem da empresa diante da sociedade, estabelecimento de modelo ou referência de consciência ambiental para outras empresas e indivíduos.
Não há dúvidas de que investir na neutralização de carbono é uma das atividades mais benéficas para a sociedade e meio ambiente, além de rentável para as empresas.
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