Plantas são seres vivos que necessitam de atenção e cuidado, principalmente nos estágios iniciais de desenvolvimento. É por meio do monitoramento que se verifica se a técnica escolhida para o reflorestamento foi bem adequada e está sendo bem conduzida.
Áreas dedicadas ao replantio como áreas reflorestadas, assim, necessitam de uma manutenção para que se possa reparar pontos de falhas, remover vegetação que possa atrapalhar o desenvolvimento das árvores, verificar a qualidade do solo, entre outros fatores que garantirão o sucesso do plantio.
Neste artigo iremos verificar a importância da manutenção em áreas de reflorestamento, como isso ocorre e por que é importante ter a ajuda de uma equipe especializada no tema.
Após execução do plantio inicial das mudas, o monitoramento adequado aliado a algumas ações podem fazer toda a diferença no resultado final do projeto. Aqui, listamos algumas ações necessárias para que o plantio seja bem sucedido.
1) Roçada manual ou mecânica: A roçada, ou remoção de gramíneas pode ser feito de forma manual ou de forma mecanizada. O material vegetal roçado poderá ser deixado no local, respeitando o coroamento, pois servirá como uma manta protetora e ao mesmo tempo, servirá de fonte de nutrientes e matéria orgânica.
2) Combate das formigas cortadeiras: Esse controle deverá ser feito 5 dias após a roçada por meio de aplicação de iscas granuladas diretamente nos carreadores e olheiros identificados no local do plantio e entorno. Esse controle visa a diminuição do ataque de formigas às novas mudas, impedindo sua destruição.
3) Coroamento: Junto ao processo de roçada, pode-se fazer o coroamento, um círculo sem vegetação que é feito ao redor da muda ou cova com cerca de 1 m de diâmetro. Esse coroamento deve ser mantido até que a muda ganhe força suficiente e comece a se desenvolver de maneira satisfatória.
4) Tutoramento das mudas nativas: Junto à muda, deve-se colocar uma estaca de 50-80 cm de comprimento. Deve-se amarrar a muda a estaca de forma que esta fique reta, permitindo com que a muda cresça de maneira retilínea e desenvolva copa.
5) Substituição de mudas nativas mortas: um replantio deve ser realizado após cerca de 60 dias nos lugares, apontados pelo monitoramento, onde as mudas não se desenvolveram e morreram. Este novo plantio visa a redução de falhas sendo que todos os fatores levados em consideração no plantio inicial devem ser realizados também nesta etapa.
6) Irrigação: A irrigação é fundamental para o desenvolvimento da muda em seus estágios iniciais. É por meio da água que a planta absorve nutrientes e sais minerais que combinados com a luz solar, por meio da fotossíntese, que elas produzem o O2 e capturam o CO2 da atmosfera. Algumas técnicas mais recentes, se utilizam de hidrogel, um produto capaz de liberar a água de maneira gradual, evitando a evaporação desnecessária de parte da água e um maior controle e precisão no fornecimento desta. A utilização de material roçado como uma capa sobre o solo também pode ajudar na retenção de umidade.
7) Adubação: A adubação fornece nutrientes essenciais para as plantas e geralmente é feita após 40 dias do plantio inicial e que se anteceda ao período das chuvas. Neste estágio, é indicado a utilização de adubos contendo proporções de nutrientes NPK (Nitrogênio-Fósforo-Potássio) mais equilibrados.
8) Controle de mato competição entre linhas e no coveamento: A remoção de mato deve ser feita a fim de se eliminar espécies dominantes e competidoras que possa vir a atrapalhar o desenvolvimento das mudas.
9) Cercamento da área: Fazer o cercamento da área em estágio de reflorestamento evita que animais de grande porte adentrem ao local e perturbem o desenvolvimento das mudas por meio da pastagem, pisoteamento e compactação do solo.
10) Relatórios técnicos de acompanhamento da compensação ambiental: Este relatório tem como intuito demonstrar aos órgãos competentes as ações que foram executadas para recuperar a área degradada.
Realizar o plantio inicial e abandoná-lo pode não trazer os resultados desejados. O sucesso de um plantio e da recuperação da área se dá essencialmente pela manutenção das ações executadas.
Uma boa manutenção decorre de um bom monitoramento da área que analisa e identifica potenciais perturbações que possam vir a prejudicar o desenvolvimento das mudas. As ações acima mencionadas podem ser de extrema necessidade para que a taxa de mortalidade sejam as menores possível.
Uma equipe bem preparada irá analisar e propor ações que visam um monitoramento e uma manutenção adequada ao seu projeto.
Quando falamos em reflorestamento, temos que enxergar o meio como um todo, pois a composição vegetal dessa área irá influenciar em inúmeras outras variáveis, como na qualidade do solo, do ar, da água ou na biodiversidade local, por exemplo. O auxílio de uma equipe especializada, multidisciplinar e com experiência no reflorestamento ambiental traz inúmeras vantagens.
Uma empresa especializada em manutenção em áreas de reflorestamento, por exemplo, estará apta a identificar os problemas, as necessidades e as variáveis ambientais do projeto, além de estudar, planejar, propor e orientar a execução de ações a serem realizadas visando uma excelência no plantio e no reflorestamento da área em questão.
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