Mangue é o termo com o qual se designa a vegetação que forma o manguezal. Em suma, eles são ecossistemas costeiros formados na divisa entre o mar e a terra. Na prática, ocorrem especialmente em formações de baías, estuários e reentrâncias.
Segundo, Art. 3º, da Lei nº 12.651/2012 (do novo “Código Florestal”), o manguezal é definido conforme citação abaixo:
“XIII – manguezal: ecossistema litorâneo que ocorre em terrenos baixos, sujeitos à ação das marés, formado por vasas lodosas recentes ou arenosas, às quais se associa, predominantemente, a vegetação natural conhecida como mangue, com influência fluviomarinha, típica de solos limosos de regiões estuarinas e com dispersão descontínua ao longo da costa brasileira, entre os Estados do Amapá e de Santa Catarina”.
Resumidamente, são formações vegetais de regiões alagadiças que se caracterizam pelas árvores com raízes expostas e em terrenos lamacentos.
Encontramos essa constituição vegetal nas regiões tropicais e subtropicais do planeta. Aqui, no Brasil, variam do Amapá até Santa Catarina. Ademais, trata-se de uma formação fisiologicamente adaptada para tolerar alta salinidade do terreno e da água. Além disso, é permanente em alguns trechos (zonas úmidas) desses ecossistemas.
Existem três tipos de manguezais: vermelho, branco e preto. Já com relação à sua fauna, ela consiste, em um dos ambientes com maior biodiversidade. Em suma, constitui-se de crustáceos, peixes, insetos, aves, pequenos mamíferos aquáticos, répteis, entre outras espécies características dos mangues.
Paralelamente a isso, sabemos que essa vegetação é uma importante constituição para a preservação do clima e da biodiversidade da Terra. Isso porque, entre outras coisas, eles protegem as áreas costeiras da erosão e da expansão das regiões alagadas.
Resumidamente, o mangue é uma importante fonte de recursos e de renda para milhares de famílias. É de enorme relevância econômica e cultural para as pessoas que habitam o entorno desse singular ambiente.
Os manguezais são um tipo de vegetação característica das costas de algumas regiões do globo. Eles estão diretamente relacionados aos altos níveis de umidade e salinidade. Consiste, basicamente, em transições do ambiente terrestre e o marinho no encontro entre rio e o mar, oferecendo características bastante originais e uma magnífica biodiversidade.
Encontramos os diferentes tipos de manguezais nas áreas costeiras das regiões que os abrigam. São ecossistemas costeiros característicos de áreas úmidas.
Conhecemos as áreas onde se formam os mangues como zonas de entremarés, porque estão expostas à ação das ondas do mar. Na maioria das vezes, forma-se em estuários e baías, como ocorre na costa norte do Brasil.
Os manguezais distribuem-se nas regiões mais quentes e úmidas do planeta e concentram-se nas regiões tropicais e subtropicais.
No Brasil, como se sabe, o mangue é uma formação bastante comum em quase todo o litoral brasileiro. Eles estão presentes desde o estado do Amapá, na região norte, até a região sul, mais especificamente no litoral de Laguna, em Santa Catarina.
Segundo o Atlas dos Manguezais, sabe-se que, no Brasil, eles cobrem uma área de aproximadamente de 14.000 km². Isso significa que o Brasil ocupa a posição de 2ª país em extensão de mangues.
As características dos mangues tornam esses ecossistemas importantes do ponto de vista ecológico, socioeconômico e cultural.
Assim como ocorre com as florestas, o mangue, especialmente as suas raízes, têm uma alta capacidade de armazenamento de dióxido de carbono. Como resultado, eles desempenham um papel de suma importância no microclima local. E, por tabela, contribuem para o clima da Terra, ajudando a reduzir os gases de efeito estufa.
Embora a quantidade de espécies que habitam os mangues seja diminuto, o número de animais que constitui esses ecossistemas é imenso. É tão grande que a conservação da sua biodiversidade é necessária em muitos níveis, tanto local quanto global.
No mais, sabemos que as regiões de mangue são bastante apreciadas para reprodução de algumas espécies de peixes. Mas também de caranguejos e demais crustáceos, cuja proteção é de vital importância para a conservação da fauna do país.
Por fim, as áreas de manguezais têm sofrido com a contaminação ambiental da água e solo pelo aporte indevido de esgoto sanitário, resíduos, substâncias químicas, metais pesados, produtos derivados de petróleo, entre outros contaminantes.
O desmatamento, a exploração turística e imobiliária são outros problemas encontrados nessas regiões que afetam a fauna e a flora dessa região.
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