A contaminação ambiental gera mudanças locais e globais a curto e longo prazo. Assunto que por muitos séculos foi deixado de lado, hoje ganha atenção, legislação e destaque na imprensa. Abordar o tema envolve três importantes pilares: o ambiental, social e econômico. Por isso, a temática ganha atenção de organismos competentes, de instituições envolvidas nas três áreas e da mobilização da sociedade.
Os termos contaminação e poluição costumam ser confundidos e muitas vezes apresentados de maneira equivocada pela imprensa e por especialistas do tema. A contaminação é quando há modificações químicas e biológicas da superfície que podem trazer impactos à saúde.
De acordo com o endereço eletrônico da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb), a contaminação se classifica como a ‘’ Introdução de um agente indesejável em um meio previamente não contaminado (ACIESP, 1987); Segundo GESAMP, a contaminação ambiental é definida como poluição quando atinge níveis que causam efeitos deletérios na saúde humana, ou efeitos prejudiciais nos organismos vivos’’. Enquanto isso, os poluentes são ‘’Qualquer substância ou energia que, lançada ao meio ambiente, interfere no funcionamento de parte ou de todo o ecossistema (ACIESP, 1987).
De forma resumida, a contaminação ambiental é quando as concentrações de uma determinada substância estão acima dos níveis considerados “naturais”. A poluição é todo tipo de modificação da morfologia, por exemplo, quando há uma mudança no cheiro, na temperatura, na modificação, na estrutura, o que evita a fertilidade do solo causando danos ambientais. Ela gera a degradação da remoção ou adição de substâncias danosas para o ecossistema.
As substâncias químicas no solo são grandes causadores da destruição dessas áreas. Metais como o chumbo, cádmio, mercúrio, cromo, arsênio, fertilizantes e pesticidas são alguns dos elementos que destroem a superfície terrestre. A utilização inadequada pode causar desequilíbrios irreversíveis para a terra.
Por exemplo, os esgotos lançados nos terrenos também são responsáveis pela contaminação dos solos. No Brasil, cerca de 35 milhões de brasileiros não têm acesso à água potável e cerca de 100 milhões não têm serviço de coleta de esgoto no país, segundo a Agência Brasil.
Dados que geram consequências para o meio ambiente e sociedade, como desequilíbrio ecológico, problemas de saúde pública, a liberação de gases poluentes e entupimentos de encanações. Além disso, pode causar problemas erosivos, como esgotamento do solo, desertificação, exaustão da região, desmoronamento e escorregamentos.
Uma área que demanda cuidado em relação ao solo e a contaminação dessas terras é a produção agropecuária. Houve um aumento da tecnologia e o desenvolvimento da atividade como a monocultura, o que impacta ambientalmente ao empobrecer o solo e retira o poder de recomposição da terra. Essa atividade gera a extração da cobertura vegetal, desequilibrando assim o meio ambiente.
Segundo o endereço eletrônico do Brasil Escola,¸ a má administração das terras também pode gerar consequências para o homem e para a biodiversidade. Mineração e garimpo, o agronegócio, extração da madeira, o desmatamento, incêndios e queimadas, o plantio e pastagem, estão entre alguns dos gargalos ambientais na zona rural.
No trabalho da agricultura, se não seguir os parâmetros corretos de produção em prol do meio ambiente, pode ter esgotamento do solo. Esse é um fato que diminui drasticamente a produtividade da terra. Dessa forma, agricultores costumam utilizar inseticidas, fertilizantes, o que causa uma mudança na estrutura química da terra. Assim, com a ajuda da água pode infiltrar os lençóis freáticos e ter consequências maiores para a natureza.
Em áreas de aterros sanitários e lixões, a decomposição do lixo forma o líquido chorume, que é extremamente tóxico para a terra e para a saúde humana por destruir os nutrientes do solo.
Outro relato que também podemos citar foi o caso do desastre socioambiental de Mariana (MG), em 2015, quando cerca de 45 milhões de metros cúbicos de rejeitos de mineração foram lançados no meio ambiente, causando a poluição de cursos d’água da região que era responsável pelo trabalho e sustento de muitos moradores.
Em áreas industriais também há registros de contaminação ambiental, gerados por passivos ambientais de empresas e atividades.
Medidas como a remediação ambiental, o gerenciamento de resíduos e sua destinação correta, bem como estudos ambientais aplicados à investigação de áreas contaminadas são algumas ações que podem auxiliar na mitigação da contaminação do solo e água.
Em 2015, a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), elaborou um levantamento em que apresentou o impacto do ambiente na vida das pessoas. Segundo os resultados do estudo, 5,9 milhões de crianças com idade abaixo de cinco anos morreram por causas ligadas a fatores externos e ambientalmente poluidores. Pneumonia, prematuridade, complicações relacionadas com o parto, sepse neonatal, anomalias congênitas, diarreia, traumatismos e malária estão entre as causas apontados pelo estudo.
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