A remediação ambiental de áreas contaminadas faz parte do cabedal de estratégias que visam minimizar o impacto ambiental dos empreendimentos. De fato, é por meio dela que as empresas mantêm-se de acordo com as principais tendências empresariais para a manutenção de atividades ambientalmente corretas.
Na prática, esse tipo de projeto ajuda a tornar, por exemplo, menos agressiva ao meio ambiente o segmento de postos de gasolina e sistemas retalhistas. Mas uma empresa também poderá lançar mão dessa estratégia para descontaminar terrenos, recuperar áreas impactadas, degradar pesticidas e herbicidas no solo, entre outros objetivos.
Efetivamente, é a Decisão de Diretoria nº 038/2017 que disciplina o uso dessa técnica de remediação de áreas contaminadas. Por meio dela, o empreendimento adquire todos os subsídios necessários para atuar de acordo com as suas principais etapas. Entre as quais, a Avaliação Preliminar, Investigação Confirmatória, Investigação Detalhada, Avaliação de Riscos e demais etapas sequenciais não menos importantes.
Resumidamente, a remediação ambiental de áreas contaminadas é uma estratégia com adoção de medidas para a eliminação ou redução dos riscos em níveis aceitáveis pelo órgão ambiental. Na prática, ela também propõe-se a recuperar áreas comprometidas por contaminantes ou mesmo descontaminar um terreno.
Ademais, o procedimento livra o solo de pesticidas, herbicidas ou inseticidas. Além disso, decompõe materiais orgânicos e inorgânicos e recupera solos contaminados por combustíveis fósseis.
Por meio de tecnologias que removem ou reduzem os poluentes, a remediação poderá optar por remover quantidades do solo de uma área geográfica. Por outro lado, ela poderá ser posta em ação por meio da remoção da água dessa mesma localidade. Mas também simplesmente nutrir e aerar terrenos degradados a partir do sistema de “empilhamento de solo”.
De fato, a remediação ambiental, no Brasil, é a estratégia mais utilizada para uma convivência saudável entre população, ecossistemas e empreendimentos. Com ela, também faz-se a remoção ou extração de vapores do solo, extração e tratamento multifásico das águas subterrâneas, entre outros procedimentos típicos.
Bem, resumidamente, podemos utilizar a remediação ambiental da Cetesb a título de exemplo. Nela, convencionou-se iniciar tal estratégia por meio de uma “Investigação Inicial”, a partir da qual confirma-se, ou não, a contaminação de uma determinada área.
Em suma, com a ajuda de modelos matemáticos e avaliação de exposição das áreas, os técnicos terão melhores condições para propor tecnologias alternativas e níveis aceitáveis para essa remediação. Feito isso, os próximos passos serão a coleta de amostras do solo e da água e delimitação da área contaminada.
Paralelamente, uma remediação ambiental eficiente também deverá contemplar uma análise da quantidade da contaminação e dos riscos das substâncias encontradas. De resto, a equipe técnica deverá elaborar um efetivo plano de ação e de remediação; mas também uma estratégia para a execução dessas medidas, o monitoramento da área recuperada, entre outros procedimentos importantes.
Efetivamente, este é o conjunto de procedimentos que todo e qualquer empreendimento precisa observar com vistas a tornar-se um parceiro do meio ambiente. Dessa forma, quando ocorrer despejo ou vazamento de produtos químicos em uma determinada área, por exemplo, a remediação ambiental de áreas contaminadas deverá entrar em ação.
Do mesmo modo, você deverá escolher essa iniciativa também para os casos de vazamentos de chorume ou de esgoto. Concomitantemente, poderá utilizá-la nos casos de empresas que administram herbicidas e fertilizantes em uma lavoura ou são responsáveis pelo vazamento de tanques de combustível – sempre com o objetivo de recuperar o solo ou um corpo de água.
Similarmente a isso, a estratégia também é eficaz se uma empresa ou agente público é responsável pelo vazamento de produtos químicos. Mas também se despeja efluentes em aterros industriais ou se degrada resíduos que foram descartados de maneira inadequada.
Em síntese, o processo de remediação de áreas contaminadas começa com uma Avaliação Preliminar do local suspeito. De fato, esse é o procedimento que levanta suspeitas e indícios de que determinada área pode apresentar um solo contaminado – é a chamada “Área com Potencial de Contaminação” (AP).
Como um próximo passo, o responsável legal pelo empreendimento deverá recorrer a Investigação Confirmatória seguindo com Gerenciamento de Áreas Contaminadas (GAC). Ao final, confirmadas as suspeitas, procede-se com as estapas seguintes de investigação ambiental na área contaminada. Isso significa que já existem evidências suficientes de que tal empreendimento ou compartimento é responsável pela contaminação da referida área.
Após concluir esta Avaliação Preliminar, é hora de pôr em prática uma “Investigação Confirmatória”. Definitivamente, essa é etapa na qual você deverá realizar sondagens, coletas e análises de solo, água e vapor, a fim de que se possa identificar, de fato, a suposta contaminação em determinada área específica.
Tal investigação, aliás, é bastante comum em uma área com suspeitas de contaminação ou com áreas fontes de contaminação, pois ela investiga essas fontes de contaminação dentro das zonas de avaliação predeterminadas.
Paralelamente a isso, tal investigação confirmatória deverá ser secundada pela execução de um “Plano de Investigação Detalhada”, além da revisão das hipóteses de liberação de “Substâncias Químicas de Interesse” (SQI). Desse modo, os técnicos terão melhores subsídios para determinar a extensão dos contaminantes.
Ao final, tais áreas passam a integrar a “Relação de Áreas Contaminadas sob Investigação”. E esse é justamente o passo que culminará com a “Investigação Detalhada”, que é aquela que determina a pluma de contaminação de uma determinada área.
Já a Investigação Detalhada, dentro desse protocolo de gerenciamento ambiental para a remediação ambiental de áreas contaminadas, visa justamente delimitar o raio de contaminação. Ou seja, após uma obrigatória Avaliação Preliminar e Investigação Confirmatória, os técnicos lançarão mão dela com o objetivo de produzir um estudo com o objetivo de definir tridimensionalmente os limites das plumas de contaminação, quantificar as massas de substâncias químicas de interesse e caracterizar os cenários de exposição necessários à realização da etapa de Avaliação de Risco.
Assim sendo, a equipe responsável pelo procedimento, terá uma visão precisa das características da região afetada. Ademais, terá melhores condições para recolher amostras do terreno e da água, analisar os materiais, entre outras ações.
A importância da remediação ambiental para a recuperação de áreas contaminadas está no fato de que somente ela é capaz, por exemplo, de permitir o reuso de antigas regiões contaminadas.
Com efeito, ela permite que a vida floresça novamente em áreas impactadas, por exemplo. Além disso, é ela que criará condições para que atividades agropastoris possam instalar-se novamente em regiões como Brumadinho e Mariana.
Mais uma vez podemos citar aqui a remediação ambiental, por meio da qual se destrói agentes contaminantes de um solo. Na prática, os seus técnicos os transformam em massas inertes para tratamento, além de impedir a dispersão desses poluentes; sem contar que eliminarão passivos ambientais.
Resumidamente, as técnicas de remediação ambiental mais comumente aceitas são a in situ (no local) e a ex situ (fora do local). Em suma, no primeiro caso, o que temos é a estratégia mais recomendada para a maioria das variedades de contaminantes.
Dentre as razões para isso, está o fato de que a técnica in situ diminui as necessidades de escavações. Mas também porque faz o transporte de solo em grandes quantidades, além da menor possibilidade de produzir contaminações secundárias.
Ademais, a técnica é a ideal quando o objetivo é recuperar ou descontaminar regiões mais profundas do solo. Ela só tem a desvantagem de geralmente exigir um pouco mais de tempo para a efetiva resolução da contaminação.
Por outro lado, a técnica ex situ exige que se transporte porções de solo contaminado para um outro local de tratamento. Em razão desse fato, ela torna-se mais custosa, além de envolver o risco de que ocorram novas contaminações durante o percurso.
Paralelamente, sabemos que técnica ex situ também exige a escavação do local, além da retirada do solo e o seu consequente tratamento e destinação em aterros. Mas também pode ocorrer que o seu destino seja uma usina que simplesmente retire a substância absorvida ou mesmo a total incineração desse material.
Dentre as técnicas de remediação de áreas contaminadas mais eficazes, podemos destacar:
Em suma, a solidificação trata-se da técnica que diminui as chances de que esse agente contaminante se espalhe. Além disso, ela também diminui o campo de exposição a agentes de lixiviação, a partir de técnicas mecânicas ou reações químicas, como a modificação do agente contaminante expondo-o a materiais como o cimento, por exemplo.
Por outro lado, a estabilização requer o uso de substâncias químicas que diminuem a lixiviação de alguns agentes contaminantes. Estas substâncias você poderá adicioná-las em poços, áreas alagadas e sólidos. E poderá aplica-las diretamente em um terreno, de forma a transformar um determinado contaminante em um material mais fácil de transportar ou menos tóxico.
A Biorremediação, por sua vez, é uma técnica bastante comum na remediação ambiental utilizada para remediar ambientes que foram contaminados por hidrocarbonetos, pesticidas, metais, entre outras substâncias.
Na prática, você terá que utilizar micro-organismo, como bactérias, fungos, algas, plantas, entre outras referências. Ao final, a remediação de uma área ocorrerá em razão da ação de enzimas que removerão ou reduzirão determinadas contaminações num dado ecossistema.
A título de exemplos, podemos destacar a biorremediação com alguns tipos de fertilizantes, que aumentam a quantidade de bactérias capazes de “ingerir” petróleo derramado nos oceanos.
Em outra aplicação, utiliza-se bactérias capazes de também “ingerir” a matéria orgânica dos lixões, com consequente produção de açúcares, ácidos graxos e outros compostos. Estes últimos serão consumidos por outras bactérias que os utilizam para a produção de metano.
Uma outra eficiente técnica de remediação ambiental é a “Extração de Vapores do Solo”. E aqui o seu funcionamento é dos mais simples. Ela consiste, basicamente, num sistema composto por uma bomba de transferência de líquidos e um vácuo.
Primordialmente, são os contaminantes à base de hidrocarbonetos de petróleo os que melhor se prestam a esse tipo de técnica. Por isso mesmo, ela é a ideal para os casos de descontaminação de solos onde assentam-se postos de gasolina.
O bombeamento e tratamento consiste no ataque das águas subterrâneas contaminadas com um bombeamento de produtos químicos. São os casos, por exemplo, do cloro, flúor, hidrocarbonetos de petróleo, entre outros.
Ao final, conclui-se o processo com o tratamento do produto na superfície, de forma a conter uma contaminação, diminuir a sua evolução ou retirar a massa de contaminantes detectada.
Essa aqui é uma típica técnica de remediação ambiental. Na prática, eles utilizam substâncias químicas, como o Peróxido de Hidrogênio (H2O2), Dióxido de Cloro (CIO2), Ozônio (O3), entre outras.
Com a ajuda destas substâncias, você transformará quimicamente os agentes contaminantes. Ou seja, você irá transformá-los em substâncias menos danosas, inertes ou com menor mobilidade.
Por fim, a remoção e realocação do solo, que consiste na escavação, armazenagem, transporte e escolha de um local para a redisposição desse solo contaminado.
Em suma, trata-se talvez do método mais tradicional de remediação ambiental de áreas contaminadas. No entanto, a sua utilização exige uma atenção toda especial, principalmente em razão dos riscos de inalação de vapores tóxicos, a criação de um segundo passivo ambiental, além dos altos custos envolvidos nesse tipo de procedimento.
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