Resumidamente, podemos definir a agricultura sustentável como sendo aquela que garante a sua plena viabilidade econômica sem, no entanto, desrespeitar o meio ambiente e os indivíduos que trabalham como seus colaboradores.
Ou seja, é uma forma de garantir boa produtividade, redução de custos, mas sem abrir mão dos cuidados requeridos pela mãe natureza.
Dessa forma, ampliam-se os debates e novas práticas que, acima de tudo, valorizem o produtor que produz sem danos ao meio ambiente. E, entre essas práticas, destacam-se a redução do uso de agrotóxicos, diversificação das técnicas de cultivo, reflorestamentos, preservação, entre outras.
Em resumo, trata-se, aqui, de adequar-se ao que determinam as principais leis e regramentos que normatizam a agricultura com sustentabilidade no mundo.
Regras e ordenamentos como os que tratam da exigência por planos de negócios para as fazendas, treinamento de funcionários, medidores, indicadores de resultados e certificações, como a RinForest Alliance, Certificação de Produtos Orgânicos, Fairtrade, entre outras. Mas sem esquecer de outras exigências, como o Diferencial de Sustentabilidade, Pontuação da Avaliação de Capacidade, Requisitos de Produção Agrícola, entre outras.
Paralelamente a isso, a sustentabilidade na agricultura também faz exigências relativas aos seus principais riscos, necessidades de inovação, avanços em pesquisas, entre outras exigências elencadas em vários documentos; documentos, como, por exemplo, a introdução da Norma de Agricultura Sustentável, Requisitos de Produção Agrícola, Códigos de Boas Práticas para Estabelecimento de Normas da ISEAL, entre vários outros.
Em suma, podemos definir a agricultura sustentável como sendo uma espécie de resposta ao que se costuma chamar de “Agricultura Convencional”. Resumidamente, essa foi a prática levada a cabo desde a metade do séc. XIX até o início do XX, na qual destacou-se o estabelecimento da chamada “Segunda Revolução Agrícola”.
Em síntese, esse tipo de agricultura privilegiava (ou privilegia) as descobertas científicas. De fato, a sua marca foi (ou é) a utilização maciça de artifícios, como o uso de fertilizantes, melhoramento genético das espécies, amplo uso de insumos industriais e de equipamentos agrícolas, entre outras características.
Obviamente, o resultado dessa “Revolução Verde” não poderia ter sido diferente. E ele foi o aumento exponencial da produção de alimentos, significativa redução dos custos de produção, aumento da empregabilidade, entre inúmeros outros benefícios.
No entanto, como pudemos perceber ao longo do séc. XX, em contrapartida a esses benefícios, o universo da agricultura acabou se vendo às voltas com uma série de terríveis distúrbios.
São distúrbios como a degradação do solo, desmatamento predatório, todo tipo de erosão e assoreamento, contaminação de lençóis freáticos, entre inúmeros outros abalos tão ou mais graves ao meio ambiente.
E é justamente nesse contexto que surge o conceito de agricultura sustentável. Um conceito que se traduz em um sistema de boas práticas na agricultura, de forma a torná-la mais ecológica, com base em inovações científicas e respeito aos recursos naturais.
Assim, torna-se possível garantir a produção de alimentos, uso de mão de obra adequada, manipulação do solo, do ar e da água, etc. E tudo isso sem, no entanto, fazer com que disso resulte, como vem se constatando, na incapacidade de garantir um meio ambiente saudável para as gerações futuras.
Como pudemos perceber até aqui, a agricultura sustentável tem como principal objetivo contribuir para a modernização desse segmento. Em síntese, ela trata de estabelecer uma série de instrumentos capazes de garantir a prática de uma agricultura com alta produtividade e baixo impacto ambiental.
Isso porque os impactos ambientais da agricultura convencional são de tal ordem que cerca de 70% de toda água doce consumida no mundo, por exemplo, é utilizada por ela (de acordo com a FAO e a ONU). E mais: ela é responsável pela disseminação de aditivos químicos nos produtos que chegam à nossa mesa e ainda contribui sobremaneira para os altos índices de poluição atmosférica.
Paralelamente a isso, a agricultura convencional também é responsável por:
Em resumo, a agricultura sustentável, ou sustentabilidade na agricultura, atua como uma espécie de auxiliar desse segmento. De fato, ela constitui-se como um sistema capaz de fornecer instrumentos mais adequados para o combate a pragas e um melhor uso do solo, por exemplo.
Além disso, a agricultura com sustentabilidade estimula procedimentos considerados fundamentais, como o melhoramento genético de espécies. Mas ela também recomenda práticas como:
Dessa forma, e com o uso de tais estratégias, a agricultura sustentável surge como um dos eventos mais singulares deste século em termos de produção de alimentos. Apesar das polêmicas e controvérsias, ela constitui-se como talvez a principal ferramenta para a adequação da agricultura em tempos de acirradas questões acerca da atual situação do clima no planeta.
E, como pudemos perceber até aqui, entre os principais benefícios da sustentabilidade na agricultura podemos destacar, por exemplo, a manutenção dos recursos hídricos para as gerações futuras. Mas também podemos destacar a manutenção da cobertura vegetal, combate ao efeito estufa e ao aquecimento global, garantia de produtividade ao longo dos anos, entre outros benefícios tão ou mais impactantes.
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