Em julho de 2022, a ONU (Organização das Nações Unidas) fez uma declaração que em muito agradou esse universo do ambientalismo. Em suma, ela declarou que “o meio ambiente saudável é um direito humano”. Essa declaração aconteceu na cidade de Nova Iorque (sua sede) por ocasião da Assembleia Geral que contou com a participação de representantes de 193 Estados-Membros.
Com efeito, de acordo com estes, a resolução veio em muito boa hora, principalmente em razão dos novos eventos. Em suma, vivemos hoje fortes mudanças climáticas e aumento na produção de resíduos. Da mesma forma, a degradação das espécies da fauna e da flora e aumento da poluição atmosférica já exigiam respostas bem mais adequadas.
De acordo com os defensores do meio ambiente, essa declaração da ONU não tem força de lei. No entanto, espera-se que ela ao menos sirva para estimular os países a introduzir essa obrigatoriedade nas suas constituições.
Como resultado, cada cidadão passará a sentir-se mais habilitado a pressionar os governos. Do mesmo modo, estimula-se o surgimento de outros decretos, normas, leis e ações que surjam a partir dessa iniciativa. Na prática, são ações que ofereçam um maior sustentáculo ao movimento ambientalista, principalmente no que diz respeito às atuais necessidades por sustentabilidade no mundo.
O ambientalismo, ou teoria ambientalista, define-se como um movimento político, social e ecológico. O seu objetivo é estimular o uso de estratégias sustentáveis que minimizem os danos ambientais causados pelas ações do homem.
Na prática, utilizamos conceitos ligados à economia verde, por exemplo, para garantir maior proteção à biodiversidade. De igual maneira, os conceitos ligados à sustentabilidade vêm em seu encontro para estimular o desenvolvimento sustentável.
Apesar de parecer um conceito moderno, podemos remontar as preocupações ambientais ao início do séc. XX. De fato, desde essa época grupos ligados à preservação da natureza propõem mudanças paradigmáticas. Com efeito, eles já abordavam os problemas ambientais e suas possíveis consequências para as gerações futuras.
Só para ilustrar, uma série de princípios científicos no campo ambiental são elaborados há décadas. E os seus objetivos são, por exemplo, racionalizar o uso da água, garantir a conservação de florestas e preservar a fauna do planeta.
Do mesmo modo, o ambientalismo cobra por soluções para reduzir a emissão de gases de Efeito Estufa e o uso de combustíveis fósseis. Paralelamente, por meio de ações globais, fiscaliza a caça e pesca predatória, o despejo de óleo nos oceanos e mares; riscos de contaminação do solo; sem contar a preocupação de tornar o movimento ambientalista uma espécie de parceiro oficial de todos os governos e nações.
Resumidamente, a importância da teoria ambientalista está na sua capacidade de interferir, concretamente, nas ações governamentais. Organizações como o Greenpeace, Enviromental Defense Fund, World Wildlife Fund (WWF), entre outras, hoje atuam com uma autonomia inquestionável.
Na prática, elas vêm conseguindo resultados impressionantes – sem fazer juízo de valor sobre tais feitos, obviamente. Em 2016, por exemplo, o Greenpeace do Brasil gabou-se de ter conseguido criar a “Campanha de Agricultura e Alimentação” e o cancelamento do projeto que iria construir a hidrelétrica de São Luiz de Tapajós.
Segundo elas, essa última conquista foi responsável por conter uma ameaça à biodiversidade da Amazônia. Além disso, contribuiu para preservar o modo de vida da população indígena e da comunidade ribeirinha do local. Sem contar outros resultados e iniciativas que visam manter intocados alguns dos recantos mais preciosos da natureza selvagem.
Efetivamente, o objetivo de tais feitos e eventos também é o de conscientizar as populações sobre os problemas ambientais. Com isso, obtém-se o estímulo necessário para que moradores e associações façam as suas partes para a preservação do meio ambiente onde vivem.
Ademais, os movimentos ambientais têm uma voz mais ativa frente aos poderes públicos. Ou seja, uma maior capacidade de convencê-los a desenvolver políticas públicas voltadas para questões ambientais.
O ambientalismo nas empresas é o “ambientalismo corporativo”. Na prática, estamos falando de um novo olhar para os danos ambientais causados pelas suas atividades. Isso significa que, tão importante quanto adequar-se às leis, é tornar-se um parceiro ativo no enfrentamento dos problemas ambientais que assolam o planeta.
Nesse contexto, dentre as principais iniciativas que indicam essa mudança de postura das empresas, podemos destacar:
Como dissemos, não é de hoje que os problemas ambientais ocupam o pensamento dos homens e das organizações. No entanto, foi somente por volta do ano de 1972, na Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano, em Estocolmo, que o conceito de “sustentabilidade” começou a ser projetado.
Na prática, foi uma espécie de “virada de chave”, em que uma visão “sustenocêntrica” surgia como uma síntese das propostas “tecnocêntricas” e “ecocêntricas” de até então.
Em suma, trata-se da visão de que o ambientalismo não pode prescindir da sustentabilidade como o seu grande parceiro. Traduzindo, estamos falando do conceito do “Desenvolvimento Sustentável”, que define-se como “a capacidade de ‘sustentar’ uma prática, processo ou sistema”. Ou seja, a possibilidade de se extrair ou produzir sem que se comprometa essa extração e produção no futuro.
Nesse contexto, os movimentos ambientalistas utilizam conceitos como a inclusividade (de pessoas e coisas) e a equidade (justiça na distribuição).
Além disso, baseiam-se nas ideias de conectividade (união de todos), prudência no consumo, segurança, entre outros.
Como vimos, o conceito de ambientalismo está intimamente ligado ao de um movimento político, social e ecológico. O seu objetivo primordial é o de levar a resultados mais rápidos e concretos, na medida em que movimentos são mais abrangentes e incisivos.
Logo, a importância de toda e qualquer teoria ambientalista está, justamente, na sua capacidade de mobilização. Assim sendo, as respostas surgem de maneira mais célere, as ações tornam-se mais duradouras e os meios utilizados mais fáceis de serem incorporados por todos.
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