Recentemente, temos testemunhado um aumento alarmante na ocorrência e severidade de catástrofes ambientais – o que tem acendido um sinal de alerta para a saúde do nosso planeta.
Desde incêndios florestais devastadores, passando por ambientes contaminados até enchentes catastróficas, essas tragédias não apenas causam perda de vidas humanas e destruição de infraestrutura, mas também têm impactos duradouros no ecossistema.
Mas, o que são desastres ambientais, os seus tipos, e os principais as catástrofes que ocorreram no Brasil? Saiba tudo no post de hoje.
Quando falamos de desastres, estamos nos referindo a eventos trágicos que marcam profundamente o meio ambiente, que infelizmente, muitas vezes são resultado direto das nossas ações.
Estes se distinguem dos naturais justamente porque carregam as marcas da interferência humana – refletindo o impacto significativo que temos sobre o planeta.
A Defesa Civil brasileira categoriza os desastres naturais nos seguintes tipos:
O Brasil já passou por desastres ambientais de grande impacto, cujos efeitos continuam a afetar a vida de muitas pessoas. Veja alguns dos principais a seguir:
Uma das catástrofes ambientais mais devastadoras do Brasil ocorreu na região serrana do Rio de Janeiro em 2011, com chuvas intensas provocando deslizamentos que resultaram em 947 fatalidades e mais de 300 desaparecidos. Nova Friburgo, Petrópolis e Teresópolis foram os municípios mais atingidos, deslocando cerca de 35 mil pessoas.
Em novembro de 2008, Santa Catarina enfrentou sua pior catástrofe devido às chuvas contínuas por aproximadamente três meses, afetando mais de dois milhões de habitantes. A Defesa Civil confirmou 135 mortes e desabrigou cerca de 78 mil pessoas, com 63 municípios em Situação de Emergência e 14 em Estado de Calamidade Pública.
Petrópolis vivenciou seu pior desastre ambiental em fevereiro e março de 2022, com 233 mortes, 1,6 mil desabrigados, 467 desalojados e 330 mil afetados.
Semelhante ao desastre de 2011, chuvas torrenciais causaram múltiplos deslizamentos, especialmente no centro da cidade, com um registro de 530 milímetros de chuva em um dia, resultando em 775 deslizamentos e inundações em áreas como Alto da Serra e Morro da Oficina.
Chuvas intensas no final de maio e início de junho de 2022 resultaram em 130 mortes em Pernambuco, Alagoas e Paraíba. No Recife, enchentes atingiram 17% da área urbana, impactando 130 mil pessoas.
A precipitação total superou a média de maio em 140 mm, com picos significativos nos dias 25 e 28, alinhados com distúrbios atmosféricos. Quatorze municípios declararam emergência.
O Rio Grande do Sul sofreu com inundações severas desde 27 de abril, causadas por chuvas anormalmente fortes associadas ao El Niño e às mudanças climáticas. A Defesa Civil reportou 1,9 milhão de pessoas afetadas, 113 mortes, 756 feridos e 146 desaparecidos até 10 de maio de 2024.
Belo Horizonte registrou em janeiro de 2020 o mês mais chuvoso já documentado, com precipitações três vezes acima da média histórica. As chuvas, que perduraram de outubro de 2019 a março de 2020, resultaram em 74 óbitos em 33 municípios.
Belo Horizonte, Ibirité e Betim foram os mais afetados, com a maioria das mortes ocorrendo por deslizamentos e inundações. Cerca de 274 municípios declararam estado de emergência naquele período.
Os eventos naturais fazem parte da dinâmica da Terra, mas nos últimos tempos, a interferência humana tem exacerbado esses fenômenos. A poluição, o desmatamento e a impermeabilização do solo afetam o ciclo da água, do solo e da atmosfera, intensificando o efeito estufa e contribuindo para o aquecimento global.
De fato, o aumento das catástrofes ambientais é um alerta claro de que precisamos agir com urgência para mitigar as mudanças climáticas e proteger nossos ecossistemas.
Isso requer esforços globais, como a redução das emissões de gases de efeito estufa, a promoção de práticas sustentáveis de uso da terra e a implementação de estratégias eficazes de gestão de riscos – a saúde do nosso planeta e o bem-estar das futuras gerações dependem das ações que tomamos hoje para enfrentar esses desafios.
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