A coleta seletiva é uma dessas estratégias da chamada “cultura de educação ambiental”. Em suma, estamos falando de uma das estratégias vitais para a manutenção de um meio ambiente saudável para as gerações futuras. Assim sendo, a sua importância pode ser identificada em números bastante representativos da atual relação do homem com o meio.
Com efeito, estima-se que o mundo todo produza cerca de 80 milhões de toneladas de lixo por ano. Só no Brasil, cada brasileiro produz em média cerca de 1 quilo de resíduos por dia; e, para piorar, 60% do lixo coletado no país têm como principais destinos os aterros sanitários, enquanto os outros 40% têm como destino os lixões.
Logo, em razão desse fato, conclui-se que os benefícios de uma coleta seletiva nas empresas, por exemplo, acabam por estenderem-se por toda a sociedade.
Com efeito, ao implementar essa estratégia, elas conseguem reduzir os seus custos e ainda retirar essa pressão sobre o meio ambiente. Isso sem contar os catadores de resíduos, que hoje têm na coleta seletiva um facilitador e tanto nessa difícil jornada em busca de materiais recicláveis.
Resumidamente, a coleta seletiva consiste na prática de separar o lixo em “resíduos” (aquilo que ainda pode ser reciclado) e “rejeitos” (o que já não pode). Desse modo, como dissemos, retira-se uma imensa pressão sobre o meio ambiente e os recursos naturais – de fato, calcula-se que, só no Brasil, cerca de 1/3 dos resíduos produzidos poderiam ser facilmente reciclados.
Logo, em vista disso, a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PRNS – Lei nº 12.305, de 2 de agosto de 2010) elegeu a coleta seletiva como um dos seus instrumentos mais caros. Assim sendo, por meio do programa de coleta seletiva nas empresas um empreendedor pode, por exemplo, implementar o que convencionou-se chamar de os “5s”.
Em resumo, esses 5s contemplam a cultura do “Senso de Limpeza”, “Senso de Utilização”, “Senso de Disciplina”, “Senso de Organização” e “Senso de Padronização”. Dessa forma, a empresa estabelece o que hoje se conhece como o “Pensamento Lean”, que consiste em disciplinar-se para identificar problemas e optar pela melhor forma de solucioná-los.
A partir dessa iniciativa, a empresa passa a incorporar a educação ambiental como parte dos seus próprios valores. Ademais, pode tornar-se um organismo comprometido com a preservação dos recursos naturais e humanos ao longo de décadas!
Ao final, a importância da coleta seletiva nas empresas evidencia-se na redução de custos e na construção de uma família de colaboradores engajados; sem contar a satisfação de saber que a sua empresa faz parte de uma comunidade comprometida com a manutenção de um planeta saudável para as gerações futuras.
Amarelo – Metal (latinhas de cerveja, refrigerantes, molhos, latas de sardinhas e atum, etc. E mais: parafusos, arames, pregos, tampinhas, panelas velhas, latas vazias de tinta, etc.);
Vermelho – Plástico (embalagens de alimentos, de cosméticos, produtos de higiene e beleza, garrafas PET, canetas, sacos plásticos, etc.);
Azul – Papel (papelão, embalagens de alimentos, sulfite, cartolinas, papel almaço, embalagens de presentes, etc.);
Verde – Vidro (garrafas de bebidas, vasos de decoração quebrados, frascos de perfume, copos, etc.);
Cinza – Não-reciclável (materiais que não podem ser reciclados por não haver tecnologia ou empresas interessadas em reciclar.);
Marrom – Orgânicos (resíduos orgânicos ou restos de comida, frutas, verduras, legumes, cascas de ovos, etc.);
Preto – Madeira (restos de móveis, lápis, caixas, caixotes, embalagens, etc.);
Laranja – Resíduos perigosos (pilhas, lâmpadas, óleos lubrificantes usados, solventes, produtos químicos diversos vencidos, etc.);
Roxo – Lixo radioativo;
Branco – Lixo hospitalar e de saúde (luvas, gazes, algodão, agulhas, frascos de remédios, seringas, ampolas, bisnagas, etc.).
Em suma, um programa de coleta seletiva nas empresas produz resultados que vão desde uma maior integração entre os funcionários até a obtenção de benefícios governamentais. De fato, essa estratégia é capaz de mudar, radicalmente, os valores de uma empresa e colocá-la, verdadeiramente, em outro patamar civilizatório.
Com efeito, de acordo com a Lei nº 6.938/81, as empresas flagradas como poluidoras enquadram-se na categoria de “Poluidor Pagador”. Em síntese, trata-se da recuperação e/ou indenização pelos danos causados.
O princípio do poluidor-pagador está presente na Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), por meio da Lei nº 12.305/2010, em seu artigo 6º, inciso II. Desse modo, determina, com base na lei, que a empresa repare todo e quaisquer danos que porventura tenha causado à natureza.
Ademais, os programas de coleta seletiva nas empresas também garantem que o seu negócio receba as mais cobiçadas certificações ambientais existentes. Em suma, ela terá direito a reconhecimentos como: ISO 14.001, o selo Procel PBE Edifica, o LEED (Leadership in Energy and Environmental Design), entre diversos outros.
Ademais, como dissemos, entre os benefícios da coleta seletiva nas empresas, destaca-se uma contundente redução dos seus custos mensais. Além disso, essa estratégia torna a empresa inquestionavelmente mais competitiva e atraente num mercado que pode ser dos mais disputados e agressivos.
Com efeito, trata-se de um verdadeiro consenso o fato de que as empresas sustentáveis têm a preferência da maioria absoluta dos consumidores no mundo; isso sem contar o fato de que, para o comércio com países europeus, ser sustentável é praticamente uma obrigação inescapável.
Em síntese, dentre as principais vantagens da coleta seletiva nas corporações, podemos destacar:
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