A economia circular reúne um conjunto de práticas de produção de bens e serviços com o objetivo de otimizar o uso de materiais, energia, limitar o consumo e o desperdício.
Portanto, é uma proposta que busca produzir sem poluir o ambiente e esgotar os recursos naturais, protegendo assim o planeta.
Quer saber mais sobre a economia circular? Então, é só conferir o post até o final.
A economia circular fundamenta-se na revisão da concepção, produção e comercialização de produtos, com o intuito de assegurar o uso eficiente e a recuperação inteligente dos recursos naturais.
É um modelo de negócio com enorme potencial, capaz de gerar competitividade ao aliar inovação e sustentabilidade. Para implementar esse modelo, porém, é preciso mudar a abordagem tradicional do mercado, dos clientes e dos recursos naturais.
Isso permite que as empresas adquiram vantagens competitivas significativas: redução de custos, uso eficiente de energia, redução de emissões de CO2, otimização e segurança da cadeia de suprimentos.
Com a economia circular, novos termos são introduzidos no vocabulário desde modelo de produção e consumo: compartilhamento, reutilização, reparo, recondicionamento e reciclagem.
A inovação tecnológica, a sustentabilidade ambiental, a eficiência energética e a utilização de fontes renováveis caminham em simbiose, conferindo à economia circular todas as características de um sistema virtuoso.
Ou seja, a sua proposta é produzir de maneira sustentável, evitando a exaustão dos recursos naturais e a poluição ambiental, e, por conseguinte, preservar o nosso planeta.
A abordagem circular transcende os limites e o enfoque das atividades de gestão de resíduos e reciclagem, almejando uma esfera mais abrangente que abarca desde a reformulação de processos, produtos e modelos de negócios até a otimização do aproveitamento de recursos.
As características primordiais incluem a redução da extração de recursos, a maximização da reutilização e o aprimoramento da eficiência tanto nos processos de desenvolvimento quanto na utilização de insumos.
O conceito de Economia Circular se baseia em 4R: redução, reuso, remanufatura e reciclagem.
1. Redução
Este primeiro passo diz respeito à análise aprofundada da eficiência dos processos e das máquinas. Em que se estuda e mensura a utilização de material em um empreendimento, para assim identificar as fontes de perdas e buscar correções.
Ao implementar ações corretivas, todas as áreas da empresa serão impactadas. A compra de material e avaliação do custo da matéria-prima pelos departamentos será, portanto, mais precisa, permitindo uma melhor análise de potenciais parceiros.
2. Reuso
Depois de redesenhar os seus processos, nesta etapa se realiza o estudo para identificar possibilidade de reuso do resíduo.
É pensando na segunda vida dos materiais que se passa a discutir as opções à disposição, seja trabalhar em parceria com recicladores ou desenvolver internamente a recuperação dos itens.
As considerações dirigem-se então para o estudo das melhores práticas a implementar para evitar possíveis custos adicionais associados ao reuso.
3. Remanufatura
O foco geral da técnica dos 4Rs é obviamente obter um ganho de longo prazo para as empresas, usando critérios ecológicos para melhorar o desempenho da produção.
Portanto, feita a análise dos defeitos dos processos existentes, será possível repensar globalmente a produção de forma a torná-la mais viável e rentável.
4. Reciclagem
A reciclagem de matérias-primas é relevante principalmente para uma comunicação totalmente transparente com os clientes.
Conhecer todo o caminho percorrido pelo material permitirá aprimorá-lo e destacá-lo para seus parceiros.
Pode-se recorrer a usos de longo prazo de plástico reciclado, como por exemplo, fabricação de móveis, roupas ou até mesmo na indústria automotiva, onde o plástico agora pode ser usado para carroceria.
É uma ferramenta de comunicação inegavelmente eficaz, que se baseia em estratégias de compra e utilização de matérias-primas onde as escolhas básicas foram feitas a montante.
A Economia Circular baseia-se em três pilares: redução de resíduos e poluição, manutenção de produtos e materiais em uso, e regeneração desses materiais.
A adoção destes princípios ajuda a preservar o planeta, reduzindo as emissões de CO₂ e os recursos naturais.
Pretende-se diminuir a quantidade de resíduos a gerir, reaproveitando os produtos em fim de vida e operando no tratamento de resíduos, tornando-os aptos para comercialização em vez de os eliminar.
Basicamente, os estágios da economia circular englobam:
Na teoria, as fases da economia circular parecem simples. No entanto, as etapas de implementação desse modelo na prática são as verdadeiras responsáveis pela circularidade, que incluem:
Existem múltiplos benefícios para as companhias que adotam esse procedimento, alguns dos principais são:
Corporações de grande porte frequentemente investem quantias expressivas no descarte de resíduos em aterros. Ao adotar a economia circular, é possível cortar custos não apenas eliminando a disposição, mas também reintegrando-os ao próprio ciclo produtivo, gerando receitas por meio de sua valorização.
Pesquisas possibilitam identificar formas de reutilizar ou transformar os resíduos em novos produtos, passíveis de comercialização. Algumas indústrias chegam a vender seus resíduos para outras empresas usarem como insumo.
A Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) exige que as empresas reduzam a quantidade de resíduos e realizem a destinação de forma ambientalmente correta.
Portanto, a economia circular surge como uma aliada para os empreendimentos atenderem a essa legislação, reduzindo a quantidade de materiais enviados aos aterros sanitários por meio da valorização e reintrodução na cadeia produtiva.
A preocupação com a sustentabilidade de baixa emissão de carbono cresce entre as empresas e a sociedade. Diminuir a quantidade de resíduos e evitar o envio para aterros significa diminuir as emissões de gases de efeito estufa, contribuindo para combater as mudanças climáticas.
Agências que adotam a economia circular veem o reconhecimento de sua marca, especialmente diante de investidores focados em práticas alinhadas aos pilares ESG.
Assim, ao promover a economia circular, a empresa fortalece sua presença no mercado, podendo criar novos produtos a partir de resíduos internos ou distribuí-los aos colaboradores, como transformar restos de alimentos em compostagem para uso em hortas e jardins.
A economia circular resulta na redução da extração de recursos naturais, promovendo o crescimento econômico sustentável.
Além disso, traz benefícios econômicos ao estimular a competitividade no mercado e impulsionar novas tecnologias e inovações a partir da fabricação de novos produtos a partir de resíduos. Isso possibilita estimular o crescimento econômico e criar mais empregos, sempre com foco na preservação ambiental.
Utilizar fontes de energia e materiais renováveis, prolongar a vida útil dos produtos, criar plataformas de partilha, reutilizar e regenerar produtos ou componentes, repensar produtos como serviços – são princípios da economia circular.
Um novo modelo de produção e consumo que conduz ao desenvolvimento sustentável e representa uma extraordinária oportunidade para as empresas em termos de competitividade e inovação, criando valor para as empresas e para os seus clientes.
A economia circular é a resposta à crise da economia linear baseada no esquema: “Extrair, produzir, usar e jogar fora”.
Um modelo linear nada sustentável, porque depende da disponibilidade de grandes quantidades de materiais e energia, facilmente disponíveis e a preços baixos.
Com isso, o modelo-pilar do desenvolvimento industrial e do sistema de consumo já não se adequa à realidade atual e esbarra na escassez de recursos, danos ao meio ambiente, volatilidade nos preços dos recursos naturais, montanhas de resíduos a serem eliminados. Assim, surge como necessária a transição do modelo económico linear para o circular.
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