Conscientes da difusão da preocupação com o meio ambiente e os recursos naturais, empresas adotam a prática de greenwashing. Com isso, elas tentam tirar vantagens dos consumidores mais desavisados.
Essa prática costuma ocorrer porque muitas empresas não consideram o meio ambiente como uma variável que pode trazer benefícios para os negócios. Assim, elas apenas tentam burlar a fiscalização e enganar o público.
Com o objetivo de falar mais sobre esse tema, esclarecemos no que consiste essa prática e de onde surgiu o termo que a denomina. Indicamos ainda algumas formas de evitá-la. Confira na leitura!
Antes de mais nada, devemos explicar o que significa esse termo. Ele pode ser traduzido como “maquiagem verde” ou “lavagem verde”.
Greenwashing – “maquiagem verde”
Tal como a tradução mesmo sugere, a prática consiste em atribuir a uma marca uma preocupação com o meio ambiente que ela não tem.
Isso geralmente é feito por meio de campanhas de marketing com o objetivo de induzir no público alvo da organização uma imagem positiva e sustentável da empresa.
Dessa forma, as empresas maquiam suas verdadeiras práticas e impactos ambientais negativos, conseguindo vender mais produtos e conquistar novos clientes por meio de uma mentira.
De maneira geral, é muito comum que esses empreendimentos ofereçam produtos ditos verdes com slogans persuasivos. Assim, terminam por confundir a opinião pública de maneira maliciosa.
O termo greenwashing começou a se popularizar no iníco dos anos 90 e no início dos anos 2000 o termo ganhou maior repercussão. Ele nasce, então, juntamente com a maior preocupação em torno das questões ambientais no século XXI.
De fato, com a ampla conscientização em torno das consequências prejudiciais da ação do homem sobre o meio ambiente, as empresas passaram a se preocupar com a questão.
Assim, elas passaram a investir em ações politicamente corretas nesse âmbito. No entanto, algumas organizações viram aí uma forma de ludibriar seu público alvo.
Um estudo realizado em 2018 pela instituição Two Sides conseguiu identificar 124 ocorrências de greenwashing, somente no Brasil.
Entre as mais de 700 empresas que constam na pesquisa, pouco mais de 500 adotavam essa prática.
Ademais, foram analisadas empresas dos mais diversos setores, como o financeiro, o energético, o varejo e o setor público.
De fato, os mais diversos produtos podem ter selos verdes sem de fato serem.
Só para exemplificar, a Proteste registra que determinada marca de palitos de fósforo não contém selo de certificação ambiental em sua embalagem, notícia publicada no site da Proteste no ano de 2016.
No entanto, a informação que consta na mesma é de a madeira dos palitos é “100% reflorestada”.
Outro caso é o de uma marca de esponjas que utiliza em suas embalagens a chamada “100% ecológico”, mesmo tendo sido notificada pelo Conar.
Ainda que as propagandas muitas vezes confundam os consumidores, é possível conseguir identificar essa prática e evitá-la.
Assim, uma forma de verificar a falsidade das informações prestadas por uma marca é identificar possíveis contradições.
Outra forma de identificar ações enganosas de greenwashing pela é consultando suas certificações e selos verdes. Algumas empresas dizem ser certicadas, mas não são. Você pode consultar o nome da empresa no site da certificadora e constatar se de fato ela está devidamente certificada.
Só para exemplificar, produtos verdes são produzidos com foco na redução de desperdícios de insumos e matérias-primas e são cercados de maiores cuidados para minimização de impactos no meio ambiente.
Outro sinal de que um produto não é verde é o uso de expressões vagas ou muito complexas, que podem desorientar o consumidor.
É comum ainda que esses produtos não apresentem provas em suas embalagens para certificar a veracidade das práticas politicamente corretas.
Além de ser antiética, essa prática pode por em risco a imagem da marca. Isso porque a internet propiciou também o advento de consumidores mais informados.
Ademais, nos meios virtuais as informações se propagam rapidamente. Por isso, os casos de greenwashing são rapidamente descobertos e expostos.
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