Saneamento básico e meio ambiente estão intimamente relacionados, por exercer grande efeito na qualidade de vida e na saúde da população.
Portanto, a ampliação do sistema de saneamento e modernização melhora, em qualquer parte do mundo, a sociedade em variados aspectos.
Mas, se você deseja saber mais sobre saneamento básico e o seu impacto no meio ambiente e saúde, basta conferir este post até o final. Aproveite a leitura.
O saneamento básico é descrito como o conjunto de serviços públicos, infraestruturas e acesso a instalações para o descarte seguro de esgoto sanitário, bem como a capacidade de fornecimento de água potável, limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos e tratamento e descarte de águas pluviais urbanas.
No país, o saneamento básico está previsto pela Lei nº 11.445/2007, que visa promover a saúde, prevenir doenças e melhorar a qualidade de vida da sociedade, atualizada pela Lei nº 14.026/2020 (Marco Legal do Saneamento Básico).
O saneamento é importante para promover a saúde pública (prevenção de doenças), melhorar a qualidade de vida do cidadão e preservar o meio ambiente.
As águas residuais devem seguir tubos de saneamento coletivo para tratamento especial. E, antes de serem descartadas no meo ambiente, são limpas e descontaminadas por diversos processos técnicos.
Estudos já publicados mostraram que a cada ano as descargas de esgoto adicionam cerca de milhões de toneladas de nitrogênio e fósfor às águas costeiras em todo o mundo, contribuindo muito para a proliferação de algas nocivas, a eutrofização e o aparecimento de zonas mortas nos oceanos.
Os resíduos humanos, incluindo produtos farmacêuticos e microplásticos, que podem ser encontrados nas fezes e na urina, representam um grande risco à saúde pública, causando surtos de doenças e colocando em risco a biodiversidade.
As águas residuais impactam os viveiros de peixes em estuários, recifes de corais e leitos de ervas marinhas, um habitat que armazena CO2 e retarda o aquecimento global.
Este tipo de resíduo é geralmente percebido como um problema, principalmente os países em desenvolvimento.
No entanto, os países desenvolvidos são igualmente responsáveis, em particular por causa das obsoletas e muitas vezes unitárias redes municipais de esgoto, que não separam as águas residuais das águas pluviais. Como resultado, chuvas intensas forçam regularmente o lançamento de esgoto sem tratamento em rios e córregos.
A cada ano, milhões de pessoas em países de baixa e média renda morrem devido à falta de água, saneamento básico e serviços de higiene.
Estima-se que o saneamento precário seja um fator contribuinte para várias doenças tropicais negligenciadas, além de também contribuir para a desnutrição.
O acesso à água e ao saneamento básico é um dos maiores desafios do século XXI. Segundo relatório da UNICEF e da Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 2,2 bilhões de pessoas no mundo não têm acesso à água potável, 4,2 bilhões não têm serviços de esgotamento sanitário gerenciados de forma segura e 3 bilhões de pessoas não têm acesso a instalações básicas para higienização das mãos.
No Brasil, como resultado disso, todos os anos, milhares de pessoas, incluindo crianças, morrem de doenças relacionadas à água e a falta de saneamento básico.
Portanto, o saneamento deveria ser investimento prioritário de governos por ser uma forma de garantir a saúde da população e preservação do meio ambiente.
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