A cor dos cestos coletores de resíduos é uma estratégia importante para o melhor descarte possível dos materiais.
Em suma, podemos considerar como resíduos ou materiais recicláveis tudo aquilo que podemos reciclar. São os casos dos materiais recicláveis e alguns materiais orgânicos que servem para a compostagem. Na prática, resíduos orgânicos são materiais que, em geral, não podemos reaproveitar, e que geralmente enviamos para aterros sanitários.
A Política Nacional de Resíduos Sólidos – PNRS (Lei nº 13.205/2010), define resíduos sólidos e rejeitos como:
“Resíduos sólidos: material, substância, objeto ou bem descartado resultante de atividades humanas em sociedade, a cuja destinação final se procede, se propõe proceder ou se está obrigado a proceder, nos estados sólido ou semissólido, bem como gases contidos em recipientes e líquidos cujas particularidades tornem inviável o seu lançamento na rede pública de esgotos ou em corpos d’água, ou exijam para isso soluções técnica ou economicamente inviáveis em face da melhor tecnologia disponível;”
“Rejeitos: resíduos sólidos que, depois de esgotadas todas as possibilidades de tratamento e recuperação por processos tecnológicos disponíveis e economicamente viáveis, não apresentem outra possibilidade que não a disposição final ambientalmente adequada”
Algumas cidades já possuem as suas estratégias para o descarte de materiais secos e úmidos: orgânicos, recicláveis e lixo eletrônico na coleta seletiva.
Em suma, todo o processo começa quando os materiais recicláveis saem dos cestos coletores de resíduos e vão para as cooperativas de reciclagem, onde é separado tudo aquilo que pode ser reciclado.
Do mesmo modo, alguns espaços públicos e privados executam bem essa missão de separação dos resíduos. São os casos de comércios, escolas, hospitais e condomínios. Nesses locais deve haver lixeiras para o acondicionamento de resíduos previamente separadas pelos usuários.
Na prática, para cada material reciclável há uma cor diferente. Na verdade, segundo o Conselho Nacional do Meio Ambiente e a Resolução Conama nº 275/2001, são dez as cores escolhidas para segregar o resíduo na coleta seletiva.
Resumidamente, essas cores são:
AZUL: papel/papelão;
AMARELO: metal;
ROXO: material radioativo;
CINZA: lixo contaminado, não reciclável, contaminado ou cuja separação não seja possível.
VERMELHO: plástico;
VERDE: vidro;
MARROM: lixo orgânico;
BRANCO: resíduos hospitalares e serviço de saúde;
PRETO: madeira;
LARANJA: resíduos perigosos (como pilhas e baterias).
De resto, sabemos que os cestos coletores mais comumente utilizadas são os de papel, vidro, plástico e metal.
Eles geralmente recebem papel e cartões; Jornais, revistas, impressos em geral; embalagem cartonada e permanente; plástico, garrafas PET, embalagens de detergente; embalagens de creme e xampu; tubos; brinquedos, sacolas, embalagens longa vida e metal plastificado ou papel parafinado, entre outros materiais recicláveis.
Além disso você também poderá utilizar esses cestos coletores de resíduos para descartar embalagens de biscoitos, latas de cerveja, latas de refrigerante, etc.
E, como uma dica, recomendamos que você enxague bem os materiais que podem ser reciclados para remover os resíduos de produtos. Esse processo ajuda os cooperados na hora de selecionar os resíduos, além de evitar mau cheiro e riscos à saúde.
Na prática, se a embalagem tiver tampa, retire-a, enxágue com água reutilizada. Já no caso de latas de cerveja, refrigerante, entre outras, você deverá amassá-las ou prensá-las para tornar mais fácil o seu armazenamento e recolhimento pelos catadores.
A cor na coleta seletiva é uma ferramenta importante, pois permite identificar os materiais em categorias. Isso facilita sobremaneira o processo de reciclagem e a identificação precisa de itens não recicláveis. Os resíduos que não são passíveis de reciclagem poderão seguir para a destinação final adequada, por exemplo aterros sanitários, que é o mais comum.
Ademais, o descarte inadequado de resíduos acaba fazendo com que os materiais parem nas ruas, valas e esgotos. Isso causa uma série de transtornos, como poluição, especialmente do solo e da água, o que aumenta, gravemente, os riscos de alagamentos.
Paralelamente, esse descarte inadequado também gera outros transtornos, como a degradação dos mares e oceanos, proliferação de doenças, passivos ambientais, entre outras graves consequências. De fato, graves consequências de um descarte, muitas vezes irresponsável, de resíduos orgânicos e inorgânicos no meio ambiente.
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