A compostagem é um procedimento biológico de reciclagem de matéria orgânica das casas, indústrias, regiões agrícolas e florestais. Ela pode ser vista como um método de decomposição de resíduos orgânicos.
Em suma, estamos falando de um procedimento natural, por meio do qual macroorganismos, como minhocas, insetos e microrganismos, como fungos e bactérias, decompõem algumas variedades desses resíduos orgânicos. São resíduos como cascas de frutas e verduras, que eles os transformam em húmus, adubo orgânico altamente fértil e nutritivo.
Resumidamente, como uma curiosidade, alguns estudos mostram que a prática de realizar a atividade de compostagem pode produzir um efeito antidepressivo. Ademais, alivia os acessos de alergias, dores, cefaleias e náuseas.
Na prática, o processo auxilia na redução das sobras e é uma maneira bastante fácil e eficiente de garantir a reciclagem do resíduo orgânico.
A compostagem de resíduos orgânicos ocorre em etapas bastante diferentes. A Resolução Conama nº 481/17 determinou critérios e procedimentos para garantir o controle e a qualidade ambiental do processo de compostagem.
O seu artigo 10, por exemplo, dispõe sobre a gestão ambiental da compostagem. E, para conseguir tal resultado, você deverá tomar as seguintes medidas:
Observe que tais recomendações dessa Resolução não se aplica a processos de compostagem de baixo impacto ambiental.
No entanto, recomendamos, fortemente, que você siga o disposto nessa Resolução para garantir que o procedimento seja feito nas melhores condições levando em consideração a proteção do meio ambiente.
De qualquer maneira, para implementar um método de caráter industrial, os empreendimentos precisam ainda de autorização prévia do órgão ambiental competente. É ele que lhe concederá as licenças ambientais para as suas atividades a fim de que você cumpra as condições estabelecidas pela legislação.
Basicamente, os seus três estágios são:
Durante esta etapa, fungos e bactérias (ativas em temperaturas mais amenas) iniciam o processo de crescimento sobre a matéria orgânica agregada no composto.
Em primeiro lugar, as moléculas mais simples são metabolizadas. Nesse momento, a temperatura é moderada (em torno de 40°C) e todo o processo dura em torno de 2 semanas.
Este é o estágio mais longo e pode durar por cerca de 60 dias, a depender da natureza dos resíduos da compostagem. Nesse momento, entram em ação os chamados fungos e bactérias termofílicas. Eles podem resistir a temperaturas entre 65 °C e 70 °C.
De resto, sabemos que a decomposição de moléculas mais complexas, além de altas temperaturas, ajudam a eliminar micro-organismos patógenos que eventualmente possam estar presentes na compostagem.
Esta é a etapa final do processo e pode levar até 30 a 60 dias. Durante este estágio, a ação dos fungos e bactérias, a acidez e a temperatura (até atingir a temperatura ambiente) diminuem.
Em suma, este é o estágio de estabilidade para o composto maduro. E ele ocorre quando a decomposição microbiana está completa e o resíduo orgânico é convertido em húmus livre de toxinas, metais pesados e micro-organismos patogênicos.
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