A utilização e manipulação de produtos químicos são parte integral de diversos setores industriais, desde a produção de medicamentos até a fabricação de produtos de limpeza.
Contudo, esses produtos devem ser manuseados de forma responsável e estejam em conformidade com as regulamentações governamentais.
No artigo de hoje, exploraremos os aspectos fundamentais relacionados aos produtos químicos apreendidos em depósito, desde a natureza dos produtos até os procedimentos legais envolvidos. Boa leitura.
São compostos químicos cujo manuseio, produção, distribuição e armazenamento são sujeitos a regulamentação devido aos seus potenciais riscos à segurança pública, seja pela possibilidade de utilização em atividades criminosas ou pela ameaça à saúde e ao meio ambiente.
A fiscalização é conduzida por órgãos específicos: o Exército Brasileiro supervisiona as atividades envolvendo produtos com capacidade destrutiva, tais como explosivos, precursores de explosivos, agentes de guerra química e outros itens de interesse militar.
Por sua vez, a Polícia Federal é responsável pelo controle das atividades relacionadas a produtos químicos que, direta ou indiretamente, possam ser destinados à elaboração ilícita de substâncias entorpecentes, psicotrópicas ou que causem dependência física ou psíquica.
Já no estado de São Paulo, a Polícia Civil fiscaliza as atividades envolvendo produtos agressivos, corrosivos, explosivos, inflamáveis e outros materiais.
Quando produtos químicos são apreendidos, a empresa deve agir rapidamente para regularizar a situação, apresentando documentos como licenças, retificações de MAPAS e protocolos à defesa administrativa.
Após a Comissão de Fiscalização verificar a regularização, os produtos são restituídos, formalizando o processo com o Auto de Restituição. A restituição pode ser determinada pelo órgão central de controle, se justificada pela defesa da empresa.
A decisão é notificada à empresa, e a Comissão de Fiscalização encarrega-se da restituição, elaborando o respectivo documento no contexto do Processo Administrativo de Infração.
Trata-se de um documento que oficializa uma verificação realizada pela Polícia Federal em empresas que lidam com produtos químicos, conforme estipulado pela Lei nº 10.357, de 2001.
Este instrumento tem por objetivo avaliar se as empresas estão em conformidade com as normas e regulamentos relacionados ao controle de produtos químicos, especialmente aqueles delineados no artigo 12 da mencionada legislação.
O Relatório de Inspeção da Polícia Federal estipula que a defesa é um direito garantido à organização autuada. Dessa forma, a resposta administrativa ao processo correspondente no SIPROQUIM 2 deve ser apresentada dentro do prazo de 30 dias após a fiscalização.
Após o término desse período, o sistema encaminhará automaticamente o processo à Divisão de Controle de Produtos Químicos – DCPQ, onde serão adotadas as medidas necessárias.
Na hipótese de apreensão de produtos químicos controlados pela Polícia Federal, é procedimento padrão a lavratura do Auto de Fiscalização, que documenta detalhadamente a ação do agente fiscalizador.
Simultaneamente, são elaborados o Auto de Apreensão e o Auto de Depósito durante a fiscalização, este último sendo gerado exclusivamente se o responsável legal da entidade fiscalizada for designado fiel depositário dos bens apreendidos.
Independentemente da ocorrência específica, toda a documentação mencionada compõe o Processo Administrativo de Infração.
Para regularizar os produtos químicos que foram apreendidos e estão armazenados em depósito, é essencial compreender a complexidade do processo de defesa durante situações de Auto de Fiscalização.
Nesse contexto, a obtenção de apoio especializado em produtos químicos controlados torna-se crucial para as empresas.
Assim, ao contar com assessoria especializada, o empreendimento adquire a expertise necessária para enfrentar os procedimentos legais, aumentando as chances de obter uma resolução favorável no desenrolar do processo.
A apreensão de produtos químicos em depósitos é uma medida essencial para garantir a segurança pública e prevenir atividades ilícitas.
Os procedimentos envolvidos, desde os Autos de Apreensão até os Autos de Depósito, cria uma trilha legal que permite a aplicação eficaz das leis relacionadas a produtos químicos controlados.
A regularização após a apreensão é um processo desafiador, mas necessário para restaurar a conformidade e garantir que os produtos químicos sejam manuseados de maneira segura e legal.
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