Aterro Sanitário: entenda mais sobre este assunto

Um aterro sanitário é uma obra projetada seguindo normas técnicas, e que representa a etapa final de descarte de resíduos sólidos urbanos que não podem ser reciclados.

Mas, como especificamente funciona um aterro e qual a sua função? Entenda mais sobre o assunto no post de hoje.

O que é Aterro Sanitário?

O aterro sanitário é o espaço onde são depositados os resíduos sólidos de uma cidade, de forma que os descartes não provoquem danos ao meio ambiente ou à saúde pública.

Para evitar a contaminação do solo, este é impermeabilizado com polietileno de alta densidade ou com outro material.

Uma das medidas que permitem ao aterro sanitário reduzir os seus problemas típicos, consiste no estudo aprofundado dos impactos ambientais, sociais e econômicos, desde o momento de sua concepção. Além do estudo de viabilidade de um local realmente adequado, que será monitorado e estudado do início ao fim de sua existência.

Como funciona?

Aterros são áreas controladas e construídas seguindo normas e padrões específicos. Todos eles possuem uma barreira física impermeabilizante na sua base que permite o isolamento dos resíduos, evitando-se a infiltração do chorume no solo e contaminação das águas subterrâneas.

Outro fator importante, é o fato de criar estruturas capazes de realizar a captação dos gases denominados por biogás.

Biogás é o produto final de uma mistura de gases (composto em sua maior parte por metano) gerado da decomposição da matéria orgânica.

O processo de geração do biogás ocorre em etapas podendo ser utilizado na geração de energia elétrica, ou seja, uma fonte de energia limpa e renovável que pode ser explorada. Logo, um aterro sanitário também pode estar envolvido na produção de biogás.

Outro parâmetro controlado por um aterro é o chorume (subproduto do lixo), ou seja, o líquido que é gerado dentro do aterro resultante dos processos físicos, químicos e biológicos da decomposição dos resíduos. Este é coletado, armazenado e encaminhado a centros especializados para o seu tratamento.

Mesmo que o aterro sanitário seja projetado de acordo com as normas técnicas da ABNT, os resíduos devem ser monitorados mesmo após a desativação e o enceraamento das suas atividades. Ao mesmo tempo, que a área pode ser reutilizável parar outras finalidades.

Quais são os tipos de resíduos aceitos pelo aterro sanitário?

Essencialmente, o perigo que um resíduo representa é intitulado de acordo com suas propriedades de inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxicidade e patogenicidade ao representar riscos ao meio ambiente ou a saúde pública.

Segundo a NBR 10.004/2004 da ABNT, os tipos de resíduos aceitos pelos aterros sanitários são os enquadrados na Classe II – não inertes.

Os aterros sanitários não podem receber resíduos de Classe I, classificados como perigosos.

Vantagens do aterro sanitário

Um aterro é concebido para acolher apenas determinados tipos de resíduos. Além disso, cada aterro é projetado com o intuito de acomodar determinado volume de lixo e, portanto, tem uma vida útil limitada.

Além disso, um aterro sanitário bem gerido reduz e monitora seus impactos ambientais, embora ainda existam inconvenientes como a desfiguração da paisagem (pelo menos até que seja fechado e recoberto pela vegetação).

Os aterros sanitários são menos nocivos em comparação aos lixões ao meio ambiente, por serem construídos e projetados com a finalidade de evitar a contaminação do ar, da água e do solo. Portanto, os produtos residuais, como gases e o chorume, são contidos e não dispersos na natureza.

Considerações Finais

Os aterros sanitários têm como objetivo reduzir os impactos dos resíduos no meio ambiente, principalmente da contaminação. Porém, pelo país, em muitas cidades, ainda existe o descarte de resíduos em lixões. Esta prática danosa polui o solo, a água e o ar.

Desta forma, é de suma importância compreender o que um aterro sanitário representa, suas funções, importância e mecanismos de controle para a preservação do meio ambiente e para a melhoria das condições da saúde pública.

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