Resumidamente, podemos definir poluição do solo como sendo toda modificação na sua estrutura e composição química. Essas modificações geralmente ocorrem em razão do armazenamento e descarte inadequado de resíduos sólidos, efluentes, oleosos, produtos químicos, etc. E é justamente essa situação que acaba degradando-o a ponto de se tornar um terreno contaminado ou até mesmo um veículo de risco à saúde humana.
Com efeito, o problema muitas vezes vai mais além de uma simples contaminação do solo. Como se sabe, a sua camada superficial é um verdadeiro manancial de vida. É ali que se desenvolvem micro-organismos como bactérias, fungos, vermes, entre outros agentes importantes para a decomposição dos restos orgânicos.
E a poluição do solo faz justamente o desserviço de destruir toda essa comunidade biótica. De fato, toda essa enxurrada de pesticidas, agrotóxicos, fertilizantes, óleos, entre outras substâncias, tornam o solo um ente praticamente estéril na maioria dos casos.
Em síntese, podemos apontar como uma das principais causas da poluição do solo o descarte irresponsável de produtos químicos. De um modo geral, são agentes como tintas, fluidos hidráulicos, solventes, óleos automotivos, combustíveis, entre diversas outras substâncias tão ou mais degradantes.
Paralelamente a isso, outras causas são o descarte incorreto dos resíduos domésticos, a manutenção de esgoto a céu aberto e os resíduos das indústrias.
Concomitantemente a isso, o uso incorreto de adubos químicos, o descarte irracional de lixos eletrônicos e o descarte de substâncias químicas por parte da população também contribuem para o fenômeno. E é justamente por esse motivo que é da união entre empresas e cidadãos comuns que surgirá a solução para um dos transtornos mais significativos dos tempos modernos.
Sem dúvida, um solo contaminado é sinônimo de prejuízos de ordem econômica, sanitária e ambiental. Por meio da infiltração de substâncias químicas, lixiviação, absorção, entre outros, a contaminação do solo vai se agravando pouco a pouco ao longo dos anos.
E o problema aqui está justamente nas consequências desse fenômeno, que podemos resumir em:
Mas não param por aí essas terríveis consequências da poluição do solo. Não mesmo! Por mais difícil que seja crer, até mesmo a destruição de comunidades de insetos, proliferação de espécies vegetais daninhas e destruição da fauna aquática estão entre as consequências desse evento; sem dúvida, um dos eventos mais devastadores de que se tem conhecimento em termos de transtornos ambientais na atualidade.
Áreas contaminadas pela poluição do solo são aquelas que, a partir de análises técnicas, foram categorizadas com tal. Nessas regiões, até mesmo águas subterrâneas contaminadas podem configurar a contaminação de um terreno. Além disso, até mesmo a contaminação das rochas, depósitos de sedimentos e regiões de aterros contaminados podem condenar, por completo, o solo onde estão assentados.
Aliás, como uma curiosidade, sabe-se que até mesmo as estruturas e alicerces das construções são capazes de acusar um solo degradado. Por isso mesmo, também como uma curiosidade, sabemos que até mesmo um prédio construído com o intuito de abrigar produtos químicos controlados pode acabar tornando-se um verdadeiro contaminante do solo daquela região.
Desse modo, os referidos agentes contaminantes ultrapassam o âmbito daquelas construções e transportam-se para o solo, inclusive podendo chegar até às suas águas subterrâneas.
O laudo ambiental para a investigação da poluição do solo é um documento emitido por uma equipe técnica multidisciplinar. De fato, é ela a responsável por identificar (ou não) alterações relevantes na composição química e estrutural de um determinado terreno. Por isso, é uma determinação legal que todo empreendimento apresente o documento a fim de que possa estabelecer as suas atividades produtivas.
Em síntese, o laudo é uma responsabilidade de todo empreendedor instalado em áreas rurais ou urbanas com atividades potencialmente geradoras de áreas contaminadas. Desse modo, está caracterizada a necessidade da contratação de uma assessoria ambiental, que é o serviço capaz de fornecer o documento após uma série de análises técnicas sobre um possível solo poluído.
Por meio de análises de amostras de água e solo por laboratórios acreditados pelo INMETRO, toda a extensão do possível dano é avaliado.
Ao final, por meio deste Relatório de Investigação Confirmatória será possível constatar se a área está ou não contaminada. Estando a área contaminada deverá ser dado continuidade nos estudos de passivos ambientais com a elaboração da Investigação Detalhada e Avaliação de Risco.
Após a elaboração desses estudos, poderá ser verificado a melhor tecnologia e viabilidade para a remediação da área.
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