A preocupação com a contaminação ambiental e seus impactos na saúde está recebendo cada vez mais destaque nos dias atuais, após ter sido negligenciada por muitos anos.
A discussão sobre a contaminação engloba aspectos ambientais, sociais e econômicos – o que tem levado a um aumento da atenção por parte de organizações competentes, que atuam nessas áreas e também da sociedade em geral.
Saiba mais sobre o assunto no post de hoje. Aproveite a leitura!
A presença de ar, água e solo contaminados está associada a um aumento significativo de doenças respiratórias, cardiovasculares e neurológicas. Logo, a necessidade urgente de enfrentar essa ameaça global à saúde pública está se tornando cada vez mais evidente.
De acordo com a definição da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb), a contaminação é caracterizada como a introdução de substâncias indesejáveis em um ambiente previamente não contaminado (ACIESP, 1987).
O Grupo de Especialistas sobre Aspectos Científicos da Proteção Ambiental Marinha (GESAMP) define contaminação ambiental como poluição quando atinge níveis que causam efeitos prejudiciais à saúde humana ou aos organismos vivos. Por outro lado, os poluentes são definidos como qualquer substância ou energia que, quando lançada no meio ambiente, interfere no funcionamento de parte ou de todo o ecossistema (ACIESP, 1987).
Em suma, a contaminação ambiental ocorre quando os níveis de uma substância específica ultrapassam os valores considerados “naturais”. A poluição, por sua vez, engloba todas as alterações na composição do ambiente, incluindo mudanças no odor, temperatura e estrutura, que têm impacto negativo na fertilidade do solo e causam danos ao meio ambiente.
A Decisão de Diretoria nº 038/C/2017 (DD nº 38/C/2017) da CETESB representou um avanço no Gerenciamento de Áreas Contaminadas em São Paulo, enfatizando a importância de compreender os diversos fatores que contribuem para a poluição ambiental e a necessidade de adotar medidas preventivas, corretivas e de controle.
Entre os principais contribuintes desse problema, destacam-se:
A DD nº 38/C/2017 estabelece diretrizes e normas rigorosas para monitorar e prevenir a contaminação ambiental em São Paulo. Ela enfatiza a responsabilidade ambiental das empresas e instituições, promovendo práticas sustentáveis e a adoção de tecnologias limpas. Além de ressaltar a importância de sensibilizar o público sobre os riscos da poluição ambiental e a necessidade de preservar os recursos naturais.
A introdução de substâncias químicas no solo, seja por deposição ou vazamentos, contribui para a degradação dessas áreas. Elementos como chumbo, cádmio, mercúrio, cromo e arsênio, além de fertilizantes e pesticidas, são alguns dos agentes que podem causar danos significativos à superfície terrestre.
No Brasil, cerca de 35 milhões de pessoas enfrentam dificuldades para obter água potável, enquanto aproximadamente 100 milhões não contam com serviços adequados de coleta de esgoto, conforme relatado pela Agência Brasil.
Esses números têm impactos profundos no meio ambiente e na sociedade, contribuindo para desequilíbrios ecológicos, problemas de saúde pública, emissões de gases poluentes e obstrução de sistemas de drenagem.
A produção agropecuária é uma área que requer atenção especial no que diz respeito ao solo e à contaminação de terras. Com o avanço da tecnologia e o desenvolvimento de práticas como a monocultura, houve um aumento significativo do impacto, resultando no empobrecimento do solo e na redução de sua capacidade de regeneração.
Segundo o endereço eletrônico do Brasil Escola, a má administração das terras também pode gerar consequências para o homem e para a biodiversidade. Mineração e garimpo, o agronegócio, extração da madeira, o desmatamento, incêndios e queimadas, o plantio e pastagem, estão entre alguns dos gargalos ambientais na zona rural.
No âmbito da agricultura, a não conformidade com os padrões adequados de produção em relação ao meio ambiente pode levar ao esgotamento do solo. Os agricultores frequentemente recorrem ao uso de agrotóxicos e fertilizantes, os quais alteram a composição química do solo.
Essas substâncias têm o potencial de infiltrar-se nos lençóis freáticos através da água, acarretando em consequências amplificadas para o meio ambiente.
Nos aterros sanitários e lixões, a decomposição do lixo gera um líquido conhecido como chorume, o qual apresenta alta toxicidade para o solo e pode ter impactos na saúde humana, uma vez que compromete os nutrientes do solo.
Um exemplo que evidencia as graves repercussões da negligência socioambiental é o crime ambiental ocorrido em Mariana (MG) em 2015. Na ocasião, cerca de 45 milhões de metros cúbicos de rejeitos de mineração foram despejados no meio ambiente, segundo informações do MPF, resultando na poluição de cursos d’água da região, essenciais para a subsistência de muitos habitantes.
Em áreas industriais também há registros de contaminação ambiental, gerados por passivos ambientais de empresas e atividades.
Medidas como a remediação ambiental, o gerenciamento de resíduos e sua destinação correta, bem como estudos ambientais aplicados à investigação de áreas contaminadas são algumas ações que podem auxiliar na mitigação da contaminação do solo e água.
A contaminação ambiental representa um desafio significativo que coloca em risco a saúde humana. A poluição do ar é responsável por milhões de mortes prematuras a cada ano. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), 92% da população mundial reside em áreas onde a qualidade do ar não atende aos padrões estabelecidos.
Ademais, a contaminação da água também é uma preocupação relevante, com aproximadamente 2 bilhões de pessoas consumindo água contaminada. Doenças relacionadas à poluição incluem diarreia, hepatite A e cólera.
Igualmente, o uso excessivo de pesticidas e fertilizantes químicos contaminam o solo e aumentam os riscos de intoxicação em humanos.
Impedir a contaminação é uma responsabilidade coletiva que requer ações individuais e políticas públicas eficazes. Veja a seguir algumas estratégias que podem ser adotadas:
A queima de combustíveis fósseis é uma das principais causas da poluição do ar e do aquecimento global. Transitar para fontes de energia renovável, como solar, eólica e hidrelétrica, reduzirá significativamente a emissão de gases de efeito estufa e diminuirá a contaminação do ar e da água.
2. Práticas Agrícolas Sustentáveis
Práticas agrícolas sustentáveis, como agricultura orgânica e rotação de culturas, reduzem a dependência de produtos químicos e promovem a saúde do solo e da biodiversidade.
3. Redução do Uso de Plásticos
Para evitar a contaminação por plástico, é fundamental reduzir seu uso. Opte por produtos reutilizáveis, como garrafas de água e sacolas de compras de tecido, e evite produtos descartáveis sempre que possível.
4. Gerenciamento Adequado de Resíduos
Implementar sistemas eficazes de coleta seletiva, reciclagem e compostagem reduzirá drasticamente a quantidade de resíduos que acabam em aterros sanitários ou no meio ambiente.
A perda de biodiversidade é uma das maiores ameaças ao meio ambiente global. Assim, proteger áreas naturais, implementar políticas de conservação e promover a restauração de ecossistemas degradados são medidas ideais para se evitar contaminações…
Para isso, a educação ambiental é basilar para conscientizar as pessoas sobre os impactos de suas ações e fornecer informações sobre práticas sustentáveis a serem inseridas no dia a dia.
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