A poluição do solo ocorre quando há alterações na sua estrutura e composição química. Essas mudanças geralmente derivam do armazenamento inadequado e descarte de resíduos sólidos, efluentes, óleos, produtos químicos, entre outros.
Com efeito, o problema muitas vezes vai mais além de uma simples contaminação do solo. Como se sabe, a sua camada superficial é um verdadeiro manancial de vida. É ali que se desenvolvem micro-organismos como bactérias, fungos, vermes, entre outros agentes importantes para a decomposição dos restos orgânicos.
E a poluição do solo faz justamente o desserviço de destruir toda essa comunidade biótica. De fato, toda essa enxurrada de pesticidas, agrotóxicos, fertilizantes, óleos, entre outras substâncias, tornam o solo um ente praticamente estéril na maioria dos casos.
Mas, quais são os riscos da poluição do solo? O artigo de hoje explorará os principais impactos ambientais e as consequências para a saúde pública associadas à contaminação do solo. Aproveite a leitura.
O solo, especialmente em sua camada inicial de cerca de 15 centímetros, é repleto de vida, com bactérias, fungos e outros organismos decompositores.
A poluição do solo ocorre quando há alterações químicas, físicas ou biológicas causadas por resíduos sólidos ou líquidos. Essas substâncias deterioram a terra, resultado na perda da fauna, esterilização da terra e contaminação da água, afetando a saúde humana e a cadeia alimentar.
A poluição é um problema ambiental complexo com várias causas e fatores que contribuem para sua intensificação. Ela é classificada em duas categorias principais: poluição difusa e poluição pontual.
A poluição difusa ocorre de maneira dispersa, sem um ponto específico de origem, resultando da acumulação gradual de substâncias poluentes. Um exemplo comum dessa forma de poluição é a agricultura. Quando não há um manejo adequado do solo, a agricultura pode ser uma grande vilã.
O uso excessivo de fertilizantes e pesticidas nas plantações é uma causa significativa de poluição difusa. Essas substâncias, quando não utilizadas de maneira controlada, são levadas pela chuva através do escoamento superficial e acabam contaminando rios e lagos, afetando a qualidade da água e do solo.
A poluição pontual ocorre quando há uma fonte específica e facilmente identificável de contaminação do solo. Isso frequentemente é fruto do descarte inadequado de resíduos, exploração irresponsável ou acidentes ambientais, como vazamentos.
Indústrias são frequentemente responsáveis por esse tipo de poluição ao descartarem produtos químicos não tratados diretamente no solo, resultando em contaminação.
Além disso, aterros sanitários e o descarte inadequado de lixo também contribuem para a poluição pontual. Esse lixo pode produzir chorume, uma toxina que, se não gerenciada adequadamente, pode contaminar o solo em grande escala.
Em síntese, podemos apontar como uma das principais causas da poluição do solo o descarte irresponsável de produtos químicos. De um modo geral, são agentes como tintas, fluidos hidráulicos, solventes, óleos automotivos, combustíveis, entre diversas outras substâncias tão ou mais degradantes.
Paralelamente a isso, outras causas são o descarte incorreto dos resíduos domésticos, a manutenção de esgoto a céu aberto e os resíduos das indústrias.
Concomitantemente a isso, o uso incorreto de adubos químicos, o descarte irracional de lixos eletrônicos e o descarte de substâncias químicas por parte da população também contribuem para o fenômeno. E é justamente por esse motivo que é da união entre empresas e cidadãos comuns que surgirá a solução para um dos transtornos mais significativos dos tempos modernos.
Uma área contaminada é definida como um local onde há comprovação de poluição ou contaminação devido à introdução de substâncias ou resíduos depositados, acumulados, armazenados, enterrados ou infiltrados de maneira planejada, acidental ou natural.
Nessa área, os poluentes ou contaminantes podem se concentrar na subsuperfície em diversos compartimentos ambientais, como solo, sedimentos, rochas, materiais usados para aterrar, águas subterrâneas, e nas zonas não saturada e saturada. Eles também podem se acumular em paredes, pisos e estruturas de construções.
Os poluentes ou contaminantes são transportados a partir desses meios, propagando-se por diferentes vias, como o ar, o solo e as águas subterrâneas e superficiais. Esse transporte altera as características naturais de qualidade do ambiente, gerando impactos negativos e/ou riscos para os bens a proteger, tanto na área contaminada quanto em seus arredores.
Sem dúvida, um solo contaminado é sinônimo de prejuízos de ordem econômica, sanitária e ambiental. Por meio da infiltração de substâncias químicas, lixiviação, absorção, entre outros, a contaminação do solo vai se agravando pouco a pouco ao longo dos anos.
E o problema aqui está justamente nas consequências desse fenômeno, que podemos resumir em:
As decorrências da poluição do solo não se limitam a isso – a destruição de comunidades de insetos, a proliferação de espécies vegetais daninhas e a devastação da fauna aquática também fazem parte dos efeitos desse problema.
O relatório ambiental para a investigação da poluição do solo é um documento produzido por uma equipe técnica multidisciplinar. Essa equipe é responsável por identificar possíveis alterações significativas na composição química e estrutural de um terreno específico.
Esse relatório é essencial para qualquer empreendedor que opere em áreas rurais ou urbanas, especialmente se suas atividades têm o potencial de gerar áreas contaminadas.
Deste modo, está caracterizada a necessidade da contratação de uma assessoria ambiental, que pode fornecer o documento após realizar uma série de análises técnicas sobre a possível poluição do solo.
Através de análises de amostras de água e solo, realizadas por laboratórios credenciados pelo INMETRO, toda a extensão do possível dano é avaliada. Ao final, com base neste Relatório de Investigação Confirmatória, será possível determinar se a área está ou não contaminada.
Se for constatada a contaminação, os estudos de passivos ambientais devem continuar, com a elaboração da Investigação Detalhada e Avaliação de Risco. Após a realização desses estudos, será possível determinar a melhor tecnologia e a viabilidade para a remediação da área.
A importância de contar com uma equipe multidisciplinar, especializada e capacitada para a realização do laudo ambiental é inquestionável.
Esses profissionais têm a expertise necessária para avaliar, identificar e propor soluções sustentáveis, visando minimizar gastos, impactos e passivos ambientais decorrentes da atividade no local.
Além disso, a análise conjunta de profissionais de diferentes áreas permite avaliar o custo-benefício da obra em relação aos impactos reais e potenciais sobre a natureza e a sociedade. Portanto, a capacitação desses especialistas é fundamental para a produção de laudos ambientais multidisciplinares eficazes.
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